Beatriz Contelli   |   30/05/2025 11:14

PIB brasileiro cresce 1,4% no primeiro trimestre; setor de serviços avança 2,1%

O setor de serviços e o consumo das famílias também registraram crescimento


Divulgação
O volume de serviços prestados cresceu 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior
O volume de serviços prestados cresceu 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior

O IBGE divulgou que a economia brasileira cresceu 2,9% no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do não passado. O crescimento expressivo da agropecuária, com alta de 10,2%, foi o principal motor do bom desempenho econômico. Em relação ao quarto trimestre de 2024, o PIB acelerou, registrando avanço de 1,4%.

O volume de serviços prestados cresceu 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Representando cerca de 70% da economia do país, o setor apresentou resultados positivos em todas as suas atividades. Os destaques ficaram por conta de Informação e Comunicação, com alta de 6,9%, seguida por Atividades Imobiliárias (2,8%), Outras Atividades de Serviços (2,5%), Comércio (2,1%) e Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados (2,1%).

A soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil teve crescimento de 2,9% em um ano. Esse resultado, referente ao período de janeiro a março, considera a comparação com o primeiro trimestre de 2024. As projeções do mercado financeiro apontavam para uma alta um pouco maior, de 3,1% no PIB brasileiro na comparação anual.

Unsplash/Anton Atanasov
Agropecuária teve alta de 10,2% e puxou alta do PIB
Agropecuária teve alta de 10,2% e puxou alta do PIB

No primeiro trimestre deste ano, o PIB do Brasil atingiu R$ 3 trilhões. Esse total resulta da soma de R$ 2,6 trilhões em Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 431,1 bilhões em Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Com esse resultado, o PIB registra avanço pelo 17º trimestre consecutivo em relação ao mesmo período do ano anterior. A última retração nessa base de comparação foi registrada pelo IBGE no quarto trimestre de 2020, com queda de 0,3%. Naquela época, as economias globais ainda sentiam os impactos da pandemia de covid-19, declarada no início do mesmo ano.

Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias teve crescimento de 1%, revertendo a retração de 0,9% registrada no quarto trimestre de 2024. Outro destaque foi a Formação Bruta de Capital Fixo — indicador que mede os investimentos em ativos fixos como máquinas, equipamentos e construção — que subiu 3,1% na mesma comparação trimestral.

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