MADRI – Quem chega ao pavilhão 6 da Fitur, onde estão os países da Ásia-Pacífico, tem uma certa expectativa para ver a Coreia do Sul, país que teve sua participação como parceiro estratégico da feira amplamente divulgada. Mas, ao contrário do que muitos esperam, o país asiático não está com um estande gigante. Também não deixou de manter as boas e velhas mesinhas de trabalho onde empresas e atrações do país se posicionam para fazer negócios com os visitantes da feira.

A boa surpresa do estande, estrategicamente posicionado à entrada do pavilhão, está no bom gosto e no equipamento de LED de última geração utilizado à entrada do estande. E, particularmente, nas belas e esporádicas performances realizadas na área por bailarinos com música típica. As pessoas, muitas, param mesmo para fotografar, filmar e assistir e, de forma quase unânime, afirmam sair de lá com vontade de conhecer a Coreia do Sul.




À entrada, um gigante corredor cercado de LED por todos os lados, mostra paisagens, estilos, monumentos, pessoas, cores e a gastronomia do país de uma forma envolvente e impressionante. O tema é “Convergência de tradição e modernidade”. É desse mesmo corredor que saem os bailarinos e músicos para a performance, que acontece em um ritmo interessante, não muito, nem pouco. Por esse corredor também as pessoas chegam à área, onde estão posicionadas, de forma bem funcional, as mesinhas de trabalho.

Em um espaço proporcionalmente pequeno para um país parceiro, pode-se dizer que a Coreia acertou o tom e deve obter um bom retorno para o investimento que fez na Fitur. Sem precisar de um espaço gigante e nem de ações mirabolantes. Uma participação estratégica e bem planejada.

O DESTINO COREIA DO SUL
Em dez anos a Coreia do Sul conseguiu o que o Brasil sonha – dobrar o número de turistas estrangeiros que recebe. Em 2009, o país recebia cerca de 7,8 milhões de turistas. Em 2019, porém, somou 17,5 milhões de visitantes estrangeiros, um crescimento de mais de 100%. Com uma história de cinco mil anos e uma cultura moderna conhecida como K-culture, o país soube tirar proveito de sua modernidade em prol do turismo.



A TV e o cinema coreano, com produções que acabaram levando o país a uma indicação para o Oscar 2020, ajudaram a aumentar a admiração e a propagar a cultura e o país pelo mundo. Algumas marcas high tech, como a Samsung, também ajudaram nesse processo.

O país já havia sido escolhido pela Lonely Planet como o segundo melhor lugar para viajar em 2018. Na Coreia, há 14 sítios declarados Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Além disso, o país sediou uma Olimpíada e uma Copa e aproveitou para criar ou mudar sua imagem diante do mundo.

Clique no álbum para ver imagens do espaço da Coreia na Fitur 2020.

O PANROTAS viaja a convite da Fitur e é o media partner brasileiro do evento