PANROTAS / Filip Calixto

Durante o Salão Nacional do Turismo, que foi aberto hoje (21) no Distrito Anhembi, em São Paulo, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que o desenvolvimento do setor está completamente atrelado ao desenvolvimento econômico e falou sobre os investimentos feitos em aeroportos e companhias aéreas do Brasil.

"Hoje temos 59 aeroportos concessionados no Brasil e vivemos o maior volume de investimentos da história, com quase R$ 10 bilhões de aportes no setor aeroportuário. São R$ 2,5 bilhões de investimento no Aeroporto Congonhas (SP), mais de R$ 1 bilhão no Aeroporto de Guarulhos e teremos o Aeroporto de Olímpia, que será muito estratégico para o Estado de São Paulo. Além disso, estamos trabalhando muito para avançar em aeroportos regionais, que são fundamentais para estimular o desenvolvimento do Turismo. Hoje temos 30 aeroportos regionais em andamento e esperamos fazer mais de 50 aeroportos nos próximos cinco anos, trabalhando junto à Abear", comenta o ministro dos Portos e Aeroportos.

Costa Filho também falou sobre as dificuldades financeiras enfrentadas pelas companhias aéreas.

"No governo anterior, Latam, Gol e Aazul sofreram muito com a falta de investimentos. Agora, temos uma linha de crédito de R$ 4 bilhões por ano para as aéreas, que poderão comprar novos aviões e requalificar os já existentes. A Latam e a Gol saíram da recuperação judicial, a Azul também vai sair e o Turismo brasileiro vai se fortalecer. Em 2022 tivemos 98 milhões de passageiros aéreos no Brasil e, neste ano, vamos passar dos 128 milhões".

Por fim, Costa Filho falou sobre o momento econômico vivido pelo País, o que estimula o setor. "O Turismo cresce, sobretudo, quando a economia vai bem e estamos vivendo no Brasil o melhor momento econômico da história do Brasil, com desemprego de apenas 5,8%, crescimento de mais de 3% no PIB, aumento da renda do brasileiro e crescimento do setor de serviços. É o Brasil saindo do mapa da fome e crescendo, com as pessoas tendo maior renda. Quando isso acontece, a segunda coisa que elas pensam, depois de pagar suas contas, é em viajar pelo Brasil", comenta o ministro de Portos e Aeroportos.