Da Redação   |   25/08/2022 11:58
Atualizada em 25/08/2022 12:01

Nas operadoras, vendas internacionais encostam nas domésticas

No 2º trimestre, só 12 pontos percentuais separam a procura por viagens domésticas e internacionais


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No 2º trimestre, só 12 pontos percentuais separam a procura por viagens domésticas e internacionais
No 2º trimestre, só 12 pontos percentuais separam a procura por viagens domésticas e internacionais

O volume de viagens internacionais se aproximou do de viagens nacionais nas operadoras afiliadas à Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). No segundo trimestre de 2022, apenas 12 pontos percentuais separam a procura por viagens domésticas (56%) e internacionais (44%) o que, segundo a entidade, foi algo inesperado, e se deve ao desejo latente de viajar aliado à abertura de fronteiras e alta dos preços do aéreo, principalmente para viagens dentro do Brasil.

Em relação ao volume de vendas, 81,2% das operadoras ultrapassaram a marca dos 100% dos valores faturados no mesmo período de 2021 (indicativo que cresceu 15% em relação aos três primeiros meses do ano), sendo que metade dessas empresas já chegou aos 200% de crescimento. Já 9,4% chegaram a uma margem entre 50% e 100% de 2021 e outros 9,4% ainda trabalham para chegar aos 50%.

COMPARAÇÃO COM O PRÉ-PANDEMIA
Quando levamos esse comparativo a 2019, o número de operadoras que ultrapassou 100% do faturamento é de 40,6%. No primeiro trimestre, este índice foi de 14,81%. Mais de 40% faturaram entre 50% e 100% do período pré-pandemia, enquanto o índice das empresas que trabalham para chegar aos 50% do que venderam em 2019 caiu de 48,1% (primeiro trimestre) para 18,8% nos meses de abril, maio e junho.

Os dados são do Boletim Braztoa 2º Trimestre 2022 em parceria com a Sprint Dados. Segundo o presidente da Braztoa, Roberto Nedelciu, os índices mostram que as expectativas otimistas do setor se concretizam mês a mês e que a atuação especializada das operadoras, fazem a diferença nesta evolução.

"Seja em novas opções de destinos para a viagem, passando pela definição da melhor data para driblar valores elevados, até as facilitações de aquisição com parcelamentos, nosso trabalho é garantir que a tão sonhada experiência aconteça e é justamente assim que nosso segmento segue mudando e trazendo indicativos surpreendentes”, afirma.

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Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa
Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa

VOLUME DE EMBARQUES
De acordo com o Boletim Braztoa, os avanços também podem ser observados nos embarques. Mais de 65% das operadoras ultrapassaram o número de pessoas embarcadas no mesmo período de 2021 (esse dado no primeiro trimestre deste ano ficou em 51,8%), 25% embarcaram entre 50% e 100% de 2021 e 9,4% continuam com os embarques abaixo dos 50%.

Ao comparar com a média histórica, 37,5% das operadoras foram além dos 100% dos embarques feitos antes da pandemia (nos primeiros três meses deste ano esse indicador esteve em 14,8%), já 21,8% embarcaram entre 50% e 100%, mesmo índice dos que continuam trabalhando para alcançar 50% dos patamares de 2019.

REMARCAÇÕES E SEGURO VIAGEM
Além disso, o segundo trimestre representa um dos menores índices de remarcações, desde o início da pandemia, com as novas vendas representando 80,8% dos embarques nacionais e 73% do internacional. O seguro viagem permanece como um produto importante no setor, no nacional está presente em 62% das vendas e no internacional, 79%.

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