Felipe Lima   |   11/07/2018 18:23

Após anos estagnado, Brasil avança em índice global de inovação

Mesmo com a melhora no posicionamento brasileiro, o Chile é o mais bem posicionado da América Latina. 

geralt/Pixabay
O 64º lugar é o melhor posicionamento desde 2014
O 64º lugar é o melhor posicionamento desde 2014
O Brasil ganhou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) deste ano, subindo do 69º lugar para o 64º em um ranking de 126 países. Mesmo com o alavancamento, o avanço não coloca o País na liderança da inovação na América Latina, que segue com Chile na primeira posição da América Latina, ocupando o 47º lugar na listagem mundial.

Essa posição é o melhor posicionamento do Brasil desde 2014. Nos últimos dois anos, o Brasil ficou estagnado na 69ª posição. Dentre os segmentos, o País se destacou em Pesquisa e Desenvolvimento, importações e exportações líquidas de alta tecnologia, qualidade de publicações científicas e universidades, especialmente as de São Paulo (USP), Campinas (Unicamp) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"O Índice Global de Inovação é muito importante para a construção e o aperfeiçoamento das políticas de inovação no Brasil, além de ser um instrumento vital para a definição de novas políticas. Com a revolução industrial que está por vir, a inovação ganha um novo peso no desenvolvimento e na competitividade das nações, e o Brasil deve se dirigir para esse caminho”, afirma o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

Outra novidade foi a China, que apareceu pela primeira vez na lista das 20 principais economias mais inovadoras, sendo a primeira economia em desenvolvimento a ocupar os primeiros lugares, ao passo que a Suíça se mantém na primeira colocação mundial. Seguido pelo país suíço estão: Países Baixos, Suécia, Reino Unido, Cingapura, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda.

“A rápida ascensão da China reflete uma direção estratégica definida pela liderança principal para desenvolver a capacidade de nível mundial em inovação e para orientar a base estrutural da economia para setores mais intensivos em conhecimento que dependem da novação para manterem sua vantagem competitiva”, afirma o diretor geral da OMPI, Francis Gurry.

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