Movida

Renato Machado   |   07/11/2018 09:15

Mulheres recomendam carreira em empresas de tecnologia

Mundialmente, 89% das entrevistadas recomendam a entrada na indústria. No Brasil, a quantidade sobe para 95%

Reprodução / Pixabay
Se o prognóstico para as mulheres na indústria de tecnologia é de obstáculos no presente e maiores chances com o passar dos anos
, as que lá estão hoje não querem desistir da corrida em meio à prova. Novo estudo realizado pela Booking.com mostra que as profissionais de hoje da tecnologia querem servir de exemplo para as futuras mentes femininas do setor.

Manter-se atuantes na indústria de tecnologia pelos próximos cinco a dez anos é o objetivo de 83% das profissionais entrevistadas. O comprometimento em seguir a carreira na área varia com o tempo já despendido, sendo uma questão para 80% daquelas que atuam entre um e cinco anos e para 83% de quem está lá há mais de dez anos.

“Há claramente uma sede e um senso de otimismo entre as mulheres pelo potencial que a atuação em tecnologia pode oferecer”, afirma o CEO da Booking.com, Gillian Tans. “Para se aprofundar no tema e chegar a uma real igualdade de gênero na indústria de tecnologia, nós devemos lapidar esse otimismo e criar uma cultura mais inclusiva que atraia e mantenha mulheres talentosas.”

Apesar de serem os dois mercados com maior taxa de interesse das mulheres por fazer carreira em tecnologia, Índia (96%) e China (94%) também se apresentam como lugares desafiadores. No primeiro, pela voz das mulheres serem, na opinião delas, desvalorizadas (42% contra 20% da média mundial); e no outro, pela falta de oportunidade em crescer dentro das empresas (43% ante 26% mundial).

Ainda assim, o setor de tecnologia é encorajado pelas mulheres que já estão por lá. Mundialmente, 89% das entrevistadas recomendam a entrada na indústria. Por mercado, a Índia lidera (97%), acompanhada do Brasil (95%).

“Encoraja e inspira ver mulheres na tecnologia fazendo coisas incríveis diariamente, incluindo se posicionando para que as futuras gerações tenham uma voz ou lançando programas e iniciativas que ajudem a promover mais diversidade na força de trabalho do segmento”, concluiu Tans.

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