Beatrice Teizen   |   13/01/2023 12:06

Feriados prolongados devem movimentar R$ 74,3 bilhões em 2023

Montante deve ser o maior incremento na receita anual do setor desde 2018

Unsplash/Jeshoots
Montante deve ser o maior incremento na receita anual do setor desde 2018
Montante deve ser o maior incremento na receita anual do setor desde 2018
Os feriados prolongados e pontos facultativos devem injetar R$ 74,3 bilhões no Turismo brasileiro em 2023. É o que estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em relatório divulgado nesta quinta-feira (12). Segundo a entidade, o montante deve ser o maior incremento na receita anual do setor desde 2018 e equivale a 18% da previsão de faturamento do ano.

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, ressaltou que o ano de 2023 marcará a reconstrução do Turismo no Brasil e reforçou todo o empenho e disposição de sua equipe para que isso se concretize. “Vamos colocar o Turismo no lugar onde ele merece estar, com protagonismo econômico do Brasil. Ao lado do presidente Lula, todo o Ministério do Turismo atuará para fortalecer o setor e gerar emprego e renda para toda a nossa população. Caminhos em direção a um novo Brasil”, disse.

A maioria dos feriados deste ano cairá numa quinta-feira e podem resultar em ponto facultativo no dia seguinte (sexta-feira). Mas datas como a Paixão de Cristo, Tiradentes, Dia do Trabalho e o Natal estão previstas para sextas e segundas-feiras e devem completar o calendário de descanso e viagens para o brasileiro. A população ainda terá a Proclamação da República, que cai numa quarta-feira e os demais pontos facultativos, como o Carnaval e Corpus Christi.

Em 2022, segundo o Ministério do Turismo, os feriados prolongados e pontos facultativos resultaram em pelo menos 12 milhões de pessoas viajando pelo País, sem contar as festas de fim de ano, que ultrapassaram a marca de 9,7 milhões de viajantes, 45% maior do que o contabilizado no mesmo período do ano passado. As pausas ao longo do ano também foram responsáveis por aumentar a ocupação hoteleira nos principais destinos do Brasil, que chegaram a índices acima dos 90%.

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