Beatrice Teizen   |   26/07/2018 13:40

O que funciona mais: divulgação aleatória ou via influenciadores?

Essa forma dá certo seja em termos de velocidade quanto de extensão da difusão.

Atualmente há uma onda de influenciadores digitais divulgando produtos e serviços. Mas será que este novo profissional é superestimado? Um novo estudo da Stanford Graduate School of Business questiona a eficácia da segmentação de hubs no centro das redes sociais.

Divulgação/Pixabay
Como a informação se espalha? E como essa disseminação é incentivada? Essas são questões fundamentais para quem está começando um novo negócio ou está investindo na divulgação do mesmo.

A resposta é encontrar pessoas que detenham a maior influência. Normalmente são aquelas que estão no centro da rede social e espalham a nova informação para os seguidores. A partir daí, a ideia alcançará novos usuários por meio do boca a boca.

No entanto, encontrar esses hubs pode ser um processo demorado e caro. Escolher as cinco melhores opções em uma rede de 200 pessoas, por exemplo, requer a verificação de 2,5 bilhões de variações. Considere, então, um usuário de mil ou um milhão de seguidores.

Uma abordagem mais simples para espalhar informações seria simplesmente semear algumas pessoas aleatoriamente, a fim de evitar o desafio de mapear os contornos de uma rede. Divulgar com sete pessoas de forma aleatória pode resultar em aproximadamente o mesmo alcance que com cinco pessoas influenciadoras de forma otimizada.

Na pesquisa, descobriram também que a divulgação aleatória foi realizada quase tão bem quanto a disseminação direcionada, tanto em termos de velocidade quanto de extensão da difusão. Em alguns casos, os resultados se mostraram ainda melhores.

“Se um algoritmo que tenha como alvo pessoas com mais seguidores for usado, usuários que estão conectados ao núcleo da rede serão provavelmente os escolhidos. E, uma vez que algumas dessas pessoas já tenham sido contatadas, a próxima tentativa não será tão valiosa, pois o núcleo já terá saturado”, explica o professor da Stanford, Amin Saberi.

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