Luiz Felipe Simões   |   19/10/2024 17:13

Unav Awards 2024: como a tecnologia pode mudar as relações de trabalho?

VP de Gente, Gestão e Tecnologia, do Boticário, Daniel Knopholz compartilhou seus conhecimentos sobre IA


PANROTAS / Emerson Souza
A apresentação de Knopfholz teve como tema
A apresentação de Knopfholz teve como tema "Como a tecnologia pode mudar as relações de trabalho"

Neste sábado (19), segundo dia do Unav Awards 2024. uma palestra de Daniel Knopfholz, vice-presidente de Gente, Gestão e Tecnologia do Boticário, abordou "Como a tecnologia pode mudar as relações de trabalho".

Ele iniciou o painel compartilhando uma experiência em que viajou para a Austrália e comprou uma passagem de um site português, que não informou sobre a necessidade de visto para brasileiros entrarem no País.

Nesse momento, ele destacou a importância de contar com uma agências de viagens para dar suporte em casos de imprevistos.

Tecnologia e Inovação

PANROTAS / Emerson Souza
Executivo compartilhou o caso da 1ª fragrância do mundo feita com o auxílio de inteligência artificial
Executivo compartilhou o caso da 1ª fragrância do mundo feita com o auxílio de inteligência artificial

Durante a palestra, o executivo ressaltou que a tecnologia deve atender um desses três pilares para ser eficaz.

"A tecnologia é uma vantagem competitiva em toda a jornada de experiência do consumidor e para a produtividade interna. Ela precisa gerar experiência, economizar dinheiro ou economizar tempo das pessoas”

Daniel Knopfholz, vice-presidente de Gente, Gestão e Tecnologia do Boticário

Em seguida, Knopfholz compartilhou quatro cases com os visitantes, incluindo um que não teve sucesso, mas trouxe importantes aprendizados. O caso em questão foi a criação da primeira fragrância do mundo feita com o auxílio de inteligência artificial, o Egeo On You e On Me.

Apesar de a ferramenta ter reduzido o tempo de desenvolvimento de três anos para seis meses, a nota da fragrância foi de 2,96/5, abaixo da média das fragrâncias do Boticário, que costuma ser entre 4,2 e 4,3.

Na visão do executivo, a IA é capaz de correlacionar estatísticas e probabilidades que superam e muito a capacidade humana, melhorando os resultados que normalmente são trazidos pelos analistas de demandas, seja em grandes empresas, ou nas menores. Mas a ferramenta não vai substituir o ser humano.

Diante desse cenário, Knopfholz destacou a importância do toque humano. “Sensibilidade humana, entendimento de personalidades e comportamentos são melhor compreendidos e interpretados por pessoas, e não por cálculos. No final, é necessário o toque humano, a curadoria e o entendimento”, afirmou o VP.

Para finalizar, Knopfholz destacou que existe uma simbiose necessária entre o uso dessas ferramentas e o capital humano.

"Na verdade, a IA permite que os colaboradores foquem nas tarefas que exigem refinamento, sensibilidade ou algum tipo de intuição"

Daniel Knopfholz, vice-presidente de Gente, Gestão e Tecnologia do Boticário

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Sobre o autor

Formado em Jornalismo pela ESPM-SP, Luiz Felipe Simões já atuou em diversas áreas da comunicação, da assessoria de imprensa às agências de publicidade. Com passagem pelo Estadão Investidor, o jornalista tem experiência na cobertura de temas como finanças e investimentos. Atualmente, é responsável pela produção de branded contents, pelas redes sociais e por algumas funções de repórter