De olho no futuro: quais tendências a Inteligência Artificial traz para os eventos?
Gil Giardelli, CEO da Quinta Era, destacou as tendências tecnológicas para o setor

Durante o Inovation Talks, evento realizado hoje (26) pela R1 em parceria com a Resorts Brasil, o CEO da Quinta Era, Gil Giardelli, destacou o impacto da Inteligência Artificial nos eventos, falando sobre as tendências para o setor.
“Estamos na era da economia da Inteligência Artificial, que vai reduzir os custos em 50% e vai gerar três vezes mais velocidade no que está acontecendo agora. Essa economia é a maior janela da prosperidade da nossa geração após a Segunda Guerra Mundial”, destaca o especialista.
Segundo ele, as seguintes tendências poderão ser observadas nos eventos:
Participantes usarão IA em formato de pingente
“Outro fator que vai mexer muito com a área eventos é o fim da era pós-smartphone. Quando quase 90% da população já tem um smartphone no bolso, chega a hora de mudar e cada pessoa andará com a sua Inteligência Artificial pendurada no corpo, em formato de pingente ou de walk talk. E a pessoa pagará um valor mensal para usar essa tecnologia, por meio da qual poderá perguntar sobre a história do espaço de eventos, ou da R1, ou pedir para se associar à Resorts Brasil, dando tarefas para essa IA realizar"
Gil Giardelli, CEO da Quinta Era
"O mais importante é que essa tecnologia poderá traduz 70 idiomas com mais assertividade do que um tradutor simultâneo, entendendo o significado do que a pessoa está falando e a sua intenção. Os participantes dos eventos poderão usar isso de várias formas, sem a necessidade de uma tela", destaca Giardelli.
Eventos com holograma já acontecem no mundo
O CEO da Quinta Era também falou da realização de eventos com uso de hologramas, que já acontecem pelo mundo. "Em eventos de música realizados no Exterior você pode pagar para ter a experiência por holograma. O participante paga para estar dentro do local do evento em forma de holograma, enquanto na realidade está em uma sala com ar-condicionado e um super atendimento de garçons. Por enquanto, essa tecnologia não está disponível na América do Sul", comenta Gil Giardelli.
"A pergunta que vocês têm que fazer é: o que eu faço que as máquinas não conseguem fazer? E vale destacar que não é preciso ter medo dessa IA, pois enquanto a inteligência humana tem oito faces, a Inteligência Artificial tem apenas uma, que é chamada de aprendizado por repetição. O problema é que, neste mundo confuso. a gente não está conseguindo desenvolver as outras sete inteligências"
Gil Giardelli, CEO da Quinta Era