Caso não haja sobreviventes do acidente entre o Boing 737-800 da Gol e o Legacy, nesta sexta-feira, este deverá ser o maior acidente aéreo da América do Sul. Embora não tenha presença de fogo, o impacto das aeronoves foi muito forte.

Em 1959, um avião da Vasp e um Fokker da Aeronáutica se chocaram na pista do Aeroporto Santos Dummont, no Rio de Janeiro, quando 35 pessoas morreram. Em 1970, outro avião da Vasp caiu no Rio de Janeiro antes do pouso, deixando 37 pessoas mortas.

Em 1980, um Boeing da Transbrasil caiu em Florianópolis (SC) e matou 54 pessoas. Dois anos depois, cerca de 135 morreram quando um avião da Vasp bateu na Serra de Aratanha, próximo a Fortaleza (CE) - que até então era considerado o acidente mais grave da aviação nacional. Neste mesmo ano, um avião da companhia aérea Taba caiu em Tabatinga (AM) e deixou 44 mortos.

Outras 25 pessoas morreram (três tripulantes e 22 em terra) e 100 ficaram feridas quando um cargueiro da Transbrasil caiu em uma favela próxima a Cumbica, em São Paulo. Em 1996, nove pessoas morreram quando um jato Learjet bateu na Serra da Cantareira, em São Paulo, entre eles, os integrantes do grupo Mamonas Assassinas. O acidente mais recente e o mais lembrado foi o Fokker 100 da Tam, que caiu logo após decolar do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e bater em um edifício prédio matando 99 pessoas (96 passageiros e três pessoas que estavam no solo).

Especialistas em acidente aéreo lembram que o transporte aéreo é o mais seguro, pois voar é 25 vezes mais seguro do que andar de carro. Para cada um milhão de decolagem, um avião pode sofrer acidente.