Artur Luiz Andrade   |   12/02/2007 11:19

Varig diz que doméstico é foco e anuncia mais vôos

Varig diz que domestico e foco e anuncia mais voos O presidente da Varig, Guilherme Laager, ex-Ambev e Vale do Rio Doce, o diretor de Operac

O presidente da Varig, Guilherme Laager, ex-Ambev e Vale do Rio Doce, o diretor de Operações, John Long, e o diretor comercial e de Planejamento, Luís André Patrão, reuniram-se hoje pela manhã, no Sofitel Rio de Janeiro, com a imprensa (a primeira entrevista coletiva de Laager) para falar dos planos da companhia aérea.

LAN E GOL
Laager confirmou que estão em andamento negociações com o grupo chileno Lan, que aportou US$ 17 milhões na empresa. A Lan teria comprado as ações que pertenciam à Air Canada. Laager disse que os canadenses, que chegaram a ter funcionários fazendo o mesmo que os da Lan estão realizando atualmente na Varig, nada mais têm a ver com a companhia brasileira, a não ser um bom acordo operacional.

Os modelos da parceria com a Lan estão sendo analisados, levando-se em conta malha, limites de participação, rotas que se complementam, entre outros itens. Deverá haver code-share onde os acordos bilaterais permitirem, acordo com aeronaves e pode ser que a Lan venha a comprar parte das ações hoje pertencentes ao Matlin Patterson.
O presidente da Varig negou qualquer negociação com a Gol ou mesmo a Tam.

MARKETING
A empresa anunciou a contratação da Coppernicus para a realização de um novo programa de marketing.

AGENTES DE VIAGENS
Luís André Patrão garantiu que a política da Varig em relação aos agentes de viagens não muda. Ou seja, a empresa continuará pagando os percentuais atuais de comissionamento e apostando no canal.

AERONAVES
Hoje com 15 737-300, um 767 e dois MD-11, a Varig aguarda mais dois 737 para os próximos dias e mais dois até junho. As novas aeronaves vão reforçar as 15 rotas domésticas atuais e abrir mais cinco: Natal, Belém, Foz do Iguaçu e mais duas a serem definidas. A meta é chegar a 2008 com mais de 40 aeronaves e market-share entre 16% e 18%. “Nosso foco é o mercado doméstico”, disse Patrão.

CONGONHAS
Patrão reforçou que a Varig mantém seus 124 slots em Congonhas e que “é a única que não tem problemas de pontualidade”. Na semana passada, em um mês fraco para o tráfego exectuvo, a empresa atingiu 73% de ocupação na ponte Rio-São Paulo.


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