Neeleman diz não querer guerra, mas está capitalizado
Neeleman diz nao querer guerra, mas esta capitalizado A empresa aerea brasileira de David Neeleman, fundador e chairman (nao executivo) da a
“Não queremos tirar passageiro de ninguém e sim fazer crescer o bolo. Não queremos guerra de tarifas, mas se as concorrentes o fizerem, temos dinheiro”, afirma David Neeleman. Segundo ele, havia mais investidores interessados, mas ele decidiu que US$ 150 milhões seriam suficientes para esse início.
A proposta da empresa é reduzir tarifas em algumas rotas onde acredita-se que há espaço para isso, oferecer um serviço diferenciado (TV a bordo, poltronas mais largas, atendimento personalizado, processo fácil e fim das poltronas do meio), criar mercado oferecendo ligações entre cidades hoje mal servidas ou mesmo não servidas, e conquistar o passageiro pelos novos paradigmas que quer implantar. “Além do dinheiro que temos, será difícil tirar o passageiro que experimentar voar em nossa empresa”, disse Neeleman hoje na apresentação à imprensa brasileira.
Além do nome, ainda há outras etapas a serem decididas, como a forma de remuneração das agências, mas sabe-se que, a exemplo da Jet Blue, o foco será a venda pela internet, com diversificação de tarifas, para atrair os diferentes públicos. As aeronaves terão 118 assentos, o que levantou dúvidas sobre seu posicionamento no mercado: vai atuar em rotas regionais, criando mercados, mas também competir com os aviões maiores? A resposta pode estar nas cidades escolhidas, que serão reveladas somente mais para frente, para deixar os concorrentes ainda mais curiosos.
O diretor de Marketing da empresa, Gianfranco Beting, conhecido como Panda e com passagens por empresas como a Transbrasil, disse que a nova companhia quer “a qualidade em manutenção e operações da Varig, a agressividade da Gol e o marketing da Tam”. “E o sucesso da Jet Blue”, emendou David Neeleman.
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