Maria Izabel Reigada   |   20/10/2009 17:21

Brasil é modelo na aviação latino-americana

O modelo da aviação no Brasil foi citado como exemplo na América Latina dentro do sexto Alta Airlines Leaders Forum, realizado na semana passada em Cartagena, na Colômbia.

O modelo da aviação no Brasil foi citado como exemplo na América Latina dentro do sexto Alta Airlines Leaders Forum, realizado na semana passada em Cartagena, na Colômbia. Reunindo os CEOs das principais empresas aéreas latino-americanas, o fórum foi presidido por Roberto Kriete, da Taca, e apontou Brasil, Panamá e Chile como referências na aviação, graças às políticas de liberalização em relação a tarifas e dos modelos de operação aérea.

Apesar da aviação brasileira aparecer como referência, os presidentes questionaram os modelos diferenciados de prática de preços de Gol e Tam em relação à OceanAir, uma vez que as primeiras utilizam políticas piramidais, com tarifas escalonadas, enquanto a OceanAir fixa preços médios. Da Avianca e OceanAir, German Efromovich falou sobre a aviação brasileira e defendeu a internet como ferramenta em substituição aos GDSs no mercado doméstico.

O fórum apontou ainda a alta participação das agências de viagens nas vendas de passagens aéreas como uma limitação à competitividade das empresas aéreas. Outros "problemas" detectados no encontro foram o alto custo das vendas realizadas com cartões de crédito e a falta de homogeneidade na regulamentação aérea regional.

Entre as novidades destacadas na reunião estiveram a integração da Taca e a colombiana Avianca, uma vez que os representantes das duas empresas afirmaram existir a possibilidade de fusão das marcas a longo prazo. Segundo Kriete, da Taca, a integração deverá representar economia de 3% a 5% nesta primeira fase. O executivo fez questão de ressaltar que a integração não tem como objetivo competir com outras empresas aéreas de grande porto, como a Copa Airlines, a Lan ou as brasileiras Tam e Gol, mas sim a finalidade de abrir novos mercados.

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