Artur Luiz Andrade   |   08/03/2010 17:51

Webjet, Azul e NHT estreiam em Congonhas em abril

A partir de abril, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, contará com mais três companhias aéreas. As empresas NHT, Webjet e Azul passarão a concorrer com as atuais operadoras do aeroporto

A partir de abril, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, contará com mais três companhias aéreas. As empresas NHT, Webjet e Azul passarão a concorrer com as atuais operadoras do aeroporto — OceanAir, Gol/Varig e Tam. Todas elas participaram hoje da distribuição de slots (horários de pouso e decolagem) realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Entre as novas empresas que irão voar em Congonhas, a NHT, do Rio Grande do Sul, conseguiu 28 horários, sendo dez deles durante a semana. A Webjet ficou com 18 slots e a Azul, oito. Ambas irão voar aos sábados e domingos. As rotas serão definidas posteriormente pelas empresas.

A OceanAir, que já opera em Congonhas, vai ampliar em quase 30% sua participação naquele aeroporto: serão 38 novos slots, incluindo dez para uso de segunda a sexta-feira (atualmente, a empresa opera 132 pousos e decolagens no aeroporto paulistano). A Tam vai somar 54 slots aos autuais 1.404 horários (crescimento inferior a 4%) e a Gol, que opera hoje 1.448 pousos e decolagens em Congonhas, terá mais 56 (aumento também menor do que 4%).

O resultado da distribuição de hoje deverá ser homologado pela diretoria da Anac no máximo até a próxima terça-feira, dia 16 de março, e publicado no Diário Oficial da União. Após a publicação oficial, as companhias terão 30 dias para pedir a autorização das rotas para a Agência e iniciar os voos, ou seja, devem iniciar os novos voos ainda em abril. Se não operar os voos no prazo determinado, os slots deverão ser devolvidos para a Anac para serem novamente distribuídos às companhias interessadas.

Foram distribuídos 202 dos 355 slots disponíveis. Os que não foram escolhidos – 88 horários aos sábados e 65 aos domingos – continuarão em poder da Anac e a diretoria irá avaliar a possibilidade de deixá-los livres, ou seja, qualquer empresa interessada poderá solicitar esses horários quando houver demanda.

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