Artur Luiz Andrade   |   03/03/2011 14:32

Tap volta ao lucro e Brasil é destaque em receita

Nove milhões de passageiros transportados, lucro de 62,3 milhões de euros e vendas de 2,2 bilhões de euros (passagens, cargas e manutenção). Esses foram os principais resultados da Tap em 2010, divulgados hoje

LISBOA - Nove milhões de passageiros transportados, lucro de 62,3 milhões de euros e vendas de 2,2 bilhões de euros (passagens, cargas e manutenção). Esses foram os principais resultados da Tap em 2010, divulgados hoje, em Lisboa, pelo presidente da empresa aérea, Fernando Pinto, seu vice-presidente executivo, Luiz da Gama Mór, e o vice financeiro, Michael Connolly. Todos números recordes para a empresa, que destaca o crescimento de 55% no mercado brasileiro e de 30% no angolano como fatores decisivos para os bons resultados.

A ocupação média da Tap no ano passado foi de 74,5%, variação de seis pontos a mais sobre 2008, maior crescimento entre as companhias europeias da AEA. A expectativa da Tap é transportar 9,54 milhões de passageiros em 2011, crescimento de 5% sobre 2010. O incremento em 2010 foi de 7,7%. As vendas apenas com transporte aéreo chegaram a dois bilhões de euros, aumento de 12,7% sobre 2009.

As vendas efetuadas dentro do Brasil respondem por 22% de tudo o que a Tap vende no mundo. E enquanto elas cresceram 55% em 2010 no nosso País, mercados como a França, Espanha e a Itália tiveram quedas de 4% a 5%. Portugal cresceu apenas 2%, mas continua com o maior share de vendas da companhia, 29%. Brasil e Portugal, juntos, respondem por 50,4% das vendas da Tap ao redor do globo.

ROTAS BRASILEIRAS
As rotas brasileiras também ficam em segundo lugar no quesito “receita gerada”, não importando onde a venda foi efetuada (dentro ou fora do Brasil). Elas colaboram com 35% do total da receita da Tap, com crescimento de 33%. Os dados se referem a todos os voos tendo o Brasil como origem ou destino, com vendas feitas nos mais diversos países. As rotas europeias lideram em receita, com 37% do bolo, mas crescimento de apenas 2%. Se o Brasil mantiver a média de crescimento em 2011, vai passar a ter as rotas que mais contribuem para a receita da empresa aérea portuguesa. Em terceiro lugar vêm as rotas africanas, com 16% da receita obtida pela Tap no ano passado, e em quarto Portugal, com 7%, queda de 10% em relação a 2009.

Em número de passageiros transportados, as rotas da Europa lideram com 58%, as do Brasil empatam com Portugal, com 16%, e as da África ficam com 7%. Em passageiros, o Brasil cresceu 16% no ano passado.

Com o bom momento da empresa aérea e a economia voltando ao eixo, o governo português já deu sinais de que começa este ano ainda o processo de privatização da Tap, algo que já vem sendo ventilado há alguns anos. O contrato de Fernando Pinto e seus vice-presidentes segue até dezembro deste ano, com gestão até a divulgação do balanço de 2011, quando ele poderá ser renovado por mais três anos. O grupo já está no comando da Tap há mais de dez anos (desde 2000).


*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite da Tap

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.