Alex Souza   |   16/04/2011 15:50

Duty Free Puerto Iguazu manifesta interesse por CPQ

Representantes da Nascimento Turismo, CVC, Tap, Pluna e da Aviesp estiveram reunidos há pouco, no Aviestur, com o diretor de Marketing do

CAMPOS DO JORDÃO (SP) - Representantes da Nascimento Turismo, CVC, Tap, Pluna e Aviesp estiveram reunidos há pouco, no Aviestur, com o diretor de Marketing do Duty Free Puerto Iguazu, Jose Ocaranza. O objetivo foi apresentar argumentos que justifiquem uma eventual vinda da loja ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

Atualmente, Tap e Pluna operam voos internacionais do aeroporto campineiro, assim como Nascimento e CVC, por meio de fretamentos. A falta de um free shop no equipamento, no entanto, coloca em risco as operações. "Nós já tiramos dois aviões de Viracopos porqque nossos clientes não gostaram do aeroporto. O público do interior acaba preferindo Guarulhos devido principalmente ao Duty Free", afirmou o diretor da Nascimento, Plínio Nascimento.

O diretor de Rede da CVC, Roberto Vertemati, foi na mesma linha. "Os clientes preferem Guarulhos apesar da distância e do trânsito." Carlos Pereira, da Pluna, disse que muitos passageiros deixaram de voar com a companhia em Campinas pela falta do free shop. Paulo Henrique Cunha, gerente regional de Vendas da Tap, confirmou que a aérea cogitou deixar Viracopos. "Mas o Mário Carvalho acredita que as coisas vão fluir", comentou.

Os empresários, entretanto, deixaram claro ao representante do Duty Free Puerto Iguazu que o potencial de Viracopos é grande e pode gerar bons negócios ao empreendimento. "Eu preciso que vocês me passem os dados relativos aos voos internacionais operados lá e à quantidade de passageiros para que eu possa levar à apreciação da minha diretoria. Não quero criar expectativas, mas estamos abertos, pois pode ser bom para todos", apontou Ocaranza.

O presidente da Aviesp, William Périco, vai escrever um ofício "e protocolá-lo em Brasília com cópia para a Infraero de Campinas". "Temos que incomodar essas pessoas", brincou Périco. Finalizando o encontro, Paulo Cunha, da Tap, disse que as operações da companhia cresceram em todas as cidades brasileiras nas quais a aérea começou a trabalhar mais recentemente, como Belo Horizonte e Brasília. "Com o mercado aquecido como está, a tendência é só crescer o número de passageiros."

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