Da Redação   |   16/12/2011 09:36

PR desapropria áreas no entorno do aeroporto Afonso Pena

O governador do Paraná, Beto Richa, assinou nesta quarta-feira (dia 14) um decreto que declara como de utilidade pública para desapropriação uma área

DA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO PARANÁ

O governador do Paraná, Beto Richa, assinou nesta quarta-feira (dia 14) um decreto que declara como de utilidade pública para desapropriação uma área de 751,5 mil metros quadrados na região do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, que será utilizada para ampliação do terminal e implantação da terceira pista de pousos e decolagens.

“Depois de anos de impasse, o restabelecimento do diálogo entre o governo do Estado, a União e o município tornou possível dar continuidade à ampliação do maior terminal aéreo do Paraná”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

O projeto para ampliar o aeroporto, que é reivindicado pelo setor produtivo paranaense há décadas, foi discutido ontem (quinta-feira, dia 15) em encontro entre o secretário Richa Filho, o superintendente da Infraero no Paraná, Antonio Pallu, e o prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues.

Richa Filho disse que o decreto assegura que as desapropriações sejam feitas pelo Estado, permitindo assim dar andamento aos projetos de engenharia e aos estudos ambientais necessários para implantar a terceira pista. O secretário destacou o apoio e a colaboração técnica do presidente do IAP, Tarcísio Mossato, no encaminhamento das soluções para tornar viável o projeto.

Antonio Pallu afirmou que, depois de ampliado, o Afonso Pena terá uma grande vantagem operacional em relação a outros aeroportos brasileiros, permitindo a execução de operações simultâneas de pouso e decolagens.

Um levantamento do Departamento Hidro–Aéreo–Ferroviário da Secretaria de Infraestrutura aponta que as necessidades operacionais do aeroporto de São José dos Pinhais são uma nova pista com 3.400 metros, a ampliação do terminal de passageiros, do pátio de aeronaves e do terminal de cargas, e a instalação do equipamento ILS – 3, que permite o pouso e decolagem de aeronaves em condições adversas de visibilidade (neblina).

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