Biaphra Galeno   |   16/08/2013 13:07

Presidente da AA comenta veto à fusão com US Airways

O presidente da American Airlines, Tom Horton, enviou um comunicado para agentes de viagens sobre o impedimento, por parte da Divisão Antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), da fusão entre a companhia com a US Airways.

O presidente da American Airlines, Tom Horton, enviou um comunicado para agentes de viagens sobre o impedimento, por parte da Divisão Antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), da fusão entre a companhia com a US Airways.

“Ela [a fusão] estava sujeita a várias aprovações, incluindo a dos acionistas da US Airways, dos credores da AMR, da Justiça e, por fim, das autoridades reguladoras dos Estados Unidos e da União Europeia”, diz ele, que continuou: “os acionistas financeiros da US Airways e da AMR votaram por unanimidade em apoio à fusão, e a União Europeia a aprovou. Esperávamos que a aprovação das autoridades reguladoras dos Estados Unidos fosse o último obstáculo a ser superado.”

O DOJ e seis promotores estaduais entraram com uma ação para bloquear a fusão entre a American Airlines e a US Airways. Segundo os argumentos utilizados, “nos últimos anos, as maiores companhias aéreas aumentaram tarifas, impuseram taxas mais altas e reduziram o serviço. A competição diminuiu e os consumidores passaram a pagar preços maiores para voar”.

ÍNTEGRA DO COMUNICADO
“Prezados agentes de viagens,

Soubemos hoje que a Divisão Antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) impugnará nosso plano de fusão com a US Airways. Gostaria de informar brevemente as implicações dessa decisão e explicar o que acontecerá em seguida.

Como já devem saber, esta fusão, num contexto de reestruturação, é um empreendimento muito complexo. Ela criou a base para uma reestruturação muito bem-sucedida, com resultados positivos para nossa equipe, nossos clientes, nossos proprietários, bem como para as comunidades que servimos.

No entanto, ela também estava sujeita a várias aprovações, incluindo a dos acionistas da US Airways, dos credores da AMR, da Justiça e, por fim, das autoridades reguladoras dos Estados Unidos e da União Europeia. Os acionistas financeiros da US Airways e da AMR votaram por unanimidade em apoio à fusão, e a União Europeia a aprovou. Esperávamos que a aprovação das autoridades reguladoras dos Estados Unidos fosse o último obstáculo a ser superado.

Nós e os colegas da US Airways temos trabalhado com a equipe do DOJ há meses para garantir que eles tenham uma visão esclarecida sobre a fusão. Afirmamos que a fusão é complementar (somente 12 rotas conflitantes), que proporciona benefícios significativos para os clientes e que aumenta a competitividade no setor de aviação.

Como o DOJ chegou a uma opinião contrária, o assunto será resolvido na justiça. O DOJ instaurou um processo no Tribunal do Distrito Federal para proibir a proposta de fusão. Nós, juntamente com a US Airways, defendemos a nossa posição. Embora ainda não saibamos por quanto tempo o processo tramitará no tribunal, é provável que ele leve alguns meses.

Enquanto isso, a American e a US Airways continuarão a operar como empresas independentes e concorrentes. Todos os anúncios recentes sobre as lideranças da nova American unificada ficarão em suspenso até que a fusão receba a liberação final.

Durante essa reestruturação, os funcionários da American se mantiveram focados, cuidando de nossos clientes, dia a dia. E os resultados falam por si só. A American está forte, lucrativa e competitiva novamente, como se vê em nossos resultados recorde do segundo trimestre. Enquanto trabalhamos através do processo judicial para que a fusão ocorra, vamos continuar aproveitando o impulso gerado pela nova American.

Obrigado por tudo que fazem.

Tom.”

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