Artur Luiz Andrade   |   12/11/2013 00:32

Latam anuncia lucro de US$ 52 mi no 3º trimestre

O Grupo Latam Airlines, liderado pelas empresas aéreas Lan e Tam, reportou lucro operacional de US$ 256 milhões no último trimestre (julho a setembro) e lucro líquido de US$ 52 milhões (contra prejuízo de US$ 49,2 milhões no mesmo período em 2012).

O Grupo Latam Airlines, liderado pelas empresas aéreas Lan e Tam, reportou lucro operacional de US$ 256 milhões no último trimestre (julho a setembro) e lucro líquido de US$ 52 milhões (contra prejuízo de US$ 49,2 milhões no mesmo período em 2012).

A receita do grupo nos três meses foi de US$ 3,36 bilhões, com um crescimento de apenas 0,8% na receita gerada por passageiros e de 1,9% no número de passageiros transportados. A receita de cargas caiu 2,6%. O custo do grupo ficou em US$ 3,1 bilhões.

O gasto com o pagamento de comissões às agências de viagens e de cargas aumentou 4,9% no trimestre, apesar da queda de 6% no setor de cargas (o gasto com comissão no segmento de passageiro cresceu 6,2%).

Segundo comunicado da empresa, as iniciativas de sinergia e eficiência, já frutos da integração entre as duas companhias aéreas, a melhora significativa nas operações domésticas do Brasil, e a racionalização no crescimento das operações internacionais de passageiros foram os principais motivos que levaram ao resultado positivo. A margem operacional de 7,6% é também resultado direto disso.

Sobre as operações domésticas da Tam, o comunicado destaca que o RASK aumentou 19% (em reais) no terceiro trimestre do ano e a ocupação bateu a casa dos 81,6%. A oferta no trimestre caiu 6% e no ano debe ficar entre 7% e 9%. Também houve melhora nos yields. “Tudo isso, somado às iniciativas de custos implantadas no Brasil, levou à melhora substancial da rentabilidade das operações domésticas da Tam”, analisa a empresa.

A Latam destaca, no internacional, a decisão de concetrar em Guarulhos os voos de longa distancia a partir da América do Sul, o que acarretou a diminuição de voos em outros aeroportos, como o Galeão. A empresa também deixou no chão dez A330 antigos, que foram substituídos por 767 que pertenciam à frota da Lan e que, além de gastarem menos, contam com um produto melhor na clase executiva, com a flat bed. O acordo com a American Airlines também foi destacado como fator que deu mais competitividade internacional à Tam no Brasil e ao grupo em geral.

O comunicado diz também que a Latam soube implementar uma estratégia altamente efetiva para reduzir a exposição operacional em relação à volatilidade da moeda brasileira, por meio de medidas operacionais, como, por exemplo, coberturas financeiras.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.