Aline Costa   |   16/12/2013 11:58

Aéreas afastam ameaça de greve e reiteram acordo

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) reafirma que já chegou a um acordo com os aeroviários de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Amazonas.

Os aeronautas e aeroviários ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) rejeitaram em assembleia a proposta de reajuste salarial feita pelas empresas aéreas que foi apresentada na quarta-feira (11/12) e indicaram a possibilidade de entrar em greve. Contudo, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) reafirma que já chegou a um acordo com os aeroviários de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Amazonas. O acordo será assinado em reunião marcada para hoje (16) e inclui os principais centros da aviação nacional, abrangendo aproximadamente metade dos trabalhadores da categoria no País.

Ficou definido o reajuste do piso salarial em 7%. Aqueles que ganham acima do piso, mas menos que R$ 10 mil, terão o salário aumentado em 5,6%. Para quem ganha mais que R$ 10 mil, será adicionado um valor fixo de R$ 560. O vale refeição será corrigido em 8%. O valor do vale alimentação e demais cláusulas econômicas receberão reajuste em 5,60%.

O acordo foi alcançado com os sindicatos dos Aeroviários do Estado de São Paulo (Saesp), dos Aeroviários do Amazonas (Sindamazon), dos Aeroviários de Minas Gerais (Sam) e dos Trabalhadores em Empresas Aéreas do Município do Rio de Janeiro (Simarj), todos sob coordenação da Federação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Transporte Aéreo (FNTTA).

No mesmo dia foi realizada reunião com os aeronautas e aeroviários ligados à Fentac. As empresas aéreas apresentaram proposta final nos mesmos moldes do acordo celebrado com os trabalhadores sobre coordenação da FNTTA. Após a realização de assembleias nessa quinta e sexta-feira, e em paralelo à ameaça de greve, a Fentac propôs nova reunião para o dia 18, aceita pelas empresas aéreas para dar continuidade ao diálogo.

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