O ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, apresentou ontem, em Brasília, o Manual de Operações para a Copa do Mundo, que detalha a infraestrutura aeroportuária e as ações que serão colocadas em prática durante os 45 dias do evento. “Todo o nosso é esforço é para garantir segurança, tranquilidade e conforto. Temos certeza que essa infraestrutura vai sustentar. Não é o mundo que vem para a Copa do Mundo no Brasil, é o Brasil que vai para todo o mundo”, disse o ministro, no lançamento. “Temos que estar habituados que os aeroportos deverão ser constantemente modernizados. Hoje, este modal já é um transporte coletivo, mas poderá a vir a ser um transporte de massa”, acrescentou.

Moreira Franco destacou alguns pontos do manual. Em primeiro lugar, 90 aeroportos ao redor do País foram disponibilizados para receber esses grupos – estão incluídos nessa conta as bases aéreas e os terminais das cidades-sede e das cidades de apoio, segundo o ministro. Ele lembrou ainda que o quadro de funcionários dos órgãos aeroportuários também foi reforçado em 209%, podendo se transformar em legado da Copa para o País. “Uma das preocupações é garantir condições para que a Polícia Federal possa ter um desempenho que dê conforto aos passageiros. A expectativa e o esforço que o governo vem fazendo é que a PF garanta maior agilidade e conforto nos procedimentos de entrada no País para o período pós-Copa também para beneficiar os brasileiros”, disse o ministro. No domingo, a PF havia ameaçado uma paralisação durante o período do campeonato.

Haverá, ainda, um incremento de 123% de vagas para aeronaves nos aeroportos brasileiros, onde os aviões comerciais e jatos executivos ficarão estacionados. “A partir de 14 de maio vamos começar a receber os pedidos de slots para jatos executivos para que a organização seja cautelosa, segura e conte com tempo necessário para todos se programarem”, explicou o ministro.