A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos suspendeu a proibição que impusera às companhias aéreas do país, há dois dias, para operações de e a partir de Tel Aviv, em Israel. A decisão foi tomada na noite de ontem (23) e é justificada pelo fato de o órgão, agora, se posicionar com satisfação em relação às medidas de segurança implementadas no aeroporto Bem Gurion pelo governo israelense.

Na terça-feira (22), a FAA havia proibido as empresas de aviação dos Estados Unidos a voarem para o país do Oriente Médio em função de um ataque a míssil ocorrido nas proximidades do aeroporto de Tel Aviv. O governo de Israel foi extremamente contrário à medida alegando que seu espaço aéreo estava seguro e, também, devido aos milhares de viajantes que deixariam de desembarcar no país. O chefe do Turismo de Israel, Haim Gutin, chegou a fazer um apelo aos turistas norte-americanos: “Os hotéis, restaurantes, pontos turísticos e lugares sagrados estão abertos normalmente”, disse.

Embora as companhias norte-americanas agora voltem a ter permissão para operar no país, diversas empresas europeias permanecem com os voos suspensos. As duas maiores da Alemanha, Lufthansa e Air Berlin, estenderam a suspensão também por hoje. A Air France “mantem até segunda ordem”. Na terça-feira à noite, a Agência Europeia de Segurança de Aviação “recomendou fortemente” que as companhias do continente suspendessem os voos de e a partir de Tel Aviv.