Maria Izabel Reigada   |   25/11/2014 12:16

Iata cria parceria "contra" falência de empresas aéreas

A Iata anunciou uma parceria para impeder que passageiros aéreos deixem de voar em caso de interrupções provocadas por falência de empresas aéreas. Um acordo voluntário estabeleceu que as empresas aéreas associadas à Iata que voam para, a partir

A Iata anunciou uma parceria para impedir que passageiros aéreos deixem de voar em caso de interrupções provocadas por falência de empresas aéreas. Um acordo voluntário estabeleceu que as empresas aéreas associadas à Iata que voam para, a partir ou dentro da Europa se responsabilizem pelo transporte para casa dos passageiros cujos voos foram cancelados por causa de falência da companhia aérea. “Estou muito satisfeito em informar que os passageiros vítimas desse raro e infeliz evento que é a falência de uma empresa aérea poderão contar com `tarifas resgate` por parte de outras empresas aéreas para voltarem para casa”, disse o CEO da Iata, Tony Tyler, na manhã de hoje, em coletiva de imprensa em Bruxelas.

Segundo o acordo apresentado, no caso de falência de alguma aérea associada à Iata, as demais empresas que voam a partir e para os destinos da União Europeia farão “seus maiores esforços” para transportar para casa os passageiros prejudicados. As ´tarifas resgate´, como estão sendo chamadas pela Iata, estarão disponíveis por período de até duas semanas após a falência da empresa aérea e em caso de que não existam outros seguros para cobrir a situação. “Este acordo para tarifas resgate mostra que a indústria aérea está mais determinada que qualquer outra em garantir sua credibilidade e a excelência dos serviços prestados ao consumidor. As aéreas formalizaram um acordo único de cooperação que coloca as necessidades dos passageiros em primeiro lugar”, completou Tyler.

Segundo estimativa da Comissão Europeia, entre 2011 e 2020 apenas 0,07% dos passageiros de transporte aéreo poderiam ser afetados por falências de companhias. A Iata representa mais de 240 companhias aéreas que respondem por 84% do tráfego aéreo global.

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