Henrique Santiago   |   03/09/2015 13:44

Lufthansa ignora ameaças de novas greves do sindicato

o CEO do Grupo, Carsten Spohr replicou com severidade.

DO PRESSTUR

Após ouvir ameaças de novas greves do sindicato dos pilotos da Lufthansa, o Vereinigung Cockpit (VC), o CEO do Grupo, Carsten Spohr, replicou com severidade. “Se for esse o preço a pagar para preparar a Lufthansa para o futuro, então temos que pagar”, destacou o dirigente, se referindo à taxa Distribution Cost Charge (DCC), que entrou em vigor na terça-feira, 1.

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Segundo a imprensa internacional, as divergências estão centradas nos mesmos aspectos que já levaram o VC a convocar 12 greves desde a primavera de 2014, provocando perdas estimadas pela companhia em mais de 300 milhões de euros. “A partir de agora, mais ações grevistas na Lufthansa, Lufthansa Cargo e Germanwings têm que ser esperadas”, pontuou um dirigente sindical.

O sindicato pauta o plano de reformas dos 5,4 mil pilotos da Lufthansa, bem como a incidência e o impacto do corte de custos que a companhia quer fazer para resistir a concorrência das low costs nos voos intraeuropeus e de companhias como a Turkish Airlines e a Emirates no longo curso.

Ainda segundo a mesma notícia, o VC afirmou ter feito concessões à companhia, incluindo o aumento da idade da reforma e redução de custos. Em contrapartida, exigiram que os pilotos da Eurowings estejam baseados na Alemanha e não na Áustria, mas as negociações não seguiram em frente.

Segundo a imprensa internacional, outra preocupação do Grupo Lufthansa é possível crescimento da Ryanair em solo alemão.

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