Rodrigo Vieira   |   09/05/2016 17:41

Estudo aponta alto potencial em ground handling no BR

Em 2015, empresas de ground handling (serviços de apoio a aeronaves em terra, como gerenciamento de bagagens, sinalização...) no Brasil faturaram R$ 1,2 bilhão, alta de 25% em relação a 2014. Elas participaram de 70% das operações das companhias aéreas, de acordo com a Associação Brasileira de Empr

Em 2015, empresas de ground handling (serviços de apoio a aeronaves em terra, como gerenciamento de bagagens, sinalização...) no Brasil faturaram R$ 1,2 bilhão, alta de 25% em relação a 2014. Elas participaram de 70% das operações das companhias aéreas, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo no Brasil (Abesata).

Em seu Panorama dos Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo no Brasil, lançado na última sexta-feira, a entidade mostra que o potencial deste mercado no País foi avaliado em R$ 3,8 bilhões, levando em conta os serviços auxiliares realizados pelas próprias companhias aéreas (serviços internalizados), pelos operadores de aeródromos e pelas chamadas Esatas (empresas auxiliares do transporte aéreo).

Deste montante, R$ 1,2 bilhão correspondem à participação das Esatas, cerca de 31% do mercado. A justificativa para este aumento, segundo a Abesata, está na alta dos custos operacionais e na elevação dos custos com pessoal. Deve-se considerar que abastecimento de combustíveis e lubrificantes não entram neste montante.

“Vemos um enorme potencial de crescimento para as Esatas, pois a fatia dos serviços que hoje elas abocanham vai crescer e chegar à média mundial”, afirmou o presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel, ainda ressaltando a importância do setor. “O impacto direto na qualidade das Esatas atinge a pontualidade das companhias aéreas, ganho de produtividade e atendimento, orientação e hospitalidade de passageiros e tripulantes, saúde e conforto de passageiros e tripulantes e a segurança de voo”, resumiu.

Mais informações em www.abesata.org.

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