Da Redação   |   16/09/2016 16:27

Plano de demissão da Embraer tem 1,4 mil adesões

A Embraer anunciou que encerrou o plano de demissões voluntárias (PDV), aberto em agosto, com 1.470 adesões e, a partir de hoje novas inscrições serão avaliadas pela empresa. Os funcionários que tiverem a participação confirmada ser&

A Embraer anunciou o encerramento do plano de demissões voluntárias (PDV), aberto em agosto, com 1.470 adesões e, a partir de hoje novas inscrições serão avaliadas pela empresa. Os funcionários que tiverem a participação confirmada serão dispensados na primeira semana de outubro.

O plano foi anunciado em 8 de agosto, segundo a companhia, como forma de garantir a sustentabilidade da empresa no atual cenário econômico. “Como parte de uma série de medidas de redução de custos que vem sendo adotada pela empresa, visando superar o cenário desafiador enfrentado hoje pela indústria aeroespacial e garantir a perenidade da empresa”, ressalta o comunicado da empresa.

Do Wikicommons

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), onde está localizada a matriz da Embraer, criticou a redução do quadro de pessoal. “As demissões são desnecessárias e fruto da política da desnacionalização da Embraer e do envolvimento da empresa num caso de corrupção investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro”, ressaltou o sindicato.

Desde 2010, a Embraer tem sido investigada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por suspeita de corrupção em contratos para venda de aeronaves no Exterior. No ano passado, a fabricante começou discussões com as autoridades norte-americanas para assinar um acordo e encerrar o caso.

A fabricante fez uma provisão de perdas de US$ 200 milhões, segundo a estimativa para pagamento de uma possível multa. A empresa nega, no entanto, que o PDV tenha ligação com os problemas judiciais.

O sindicato aprovou no último dia 18 de agosto um plano de luta em defesa do emprego. Os trabalhadores cobram que os governos nas esferas municipal, estadual e federal tomem medidas para evitar as demissões.

“Assim como o sindicato, os trabalhadores defendem que a empresa pare com o processo de transferência de parte da produção para o exterior e que os acionistas arquem com a possível multa de US$ 200 milhões referente ao caso de corrupção”, destaca nota divulgada pelo sindicato.


*Fonte: Agência Brasil

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