Roberta Queiroz   |   15/09/2016 20:20

"Reequilíbrio do Galeão depende do governo federal"

A concessionária Rio Galeão, responsável pela administração do Aeroporto Internacional Tom Jobim, aguarda um acordo com o governo federal para reequilibrar o contrato de concessão e conseguir empréstimo para investimentos previstos no leilão d

A concessionária Rio Galeão, responsável pela administração do Aeroporto Internacional Tom Jobim, aguarda um acordo com o governo federal para reequilibrar o contrato de concessão e conseguir empréstimo para investimentos previstos no leilão do terminal em 2013.

Divulgação/Rio Galeão
"A concessionária está confiante que será possível chegar a um entendimento entre as partes para dar o necessário reequilíbrio ao contrato, a fim de garantir a sua continuidade de forma sustentável permitindo a constante melhoria e crescimento do aeroporto para os seus usuários", declarou a Rio Galeão, controlada por Odebrecht Transport, Changi Airports International e Infraero, em comunicado oficial.

Antes do documento ser divulgado pela empresa, o secretário de Coordenação do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Tarcísio de Freitas, disse que o aeroporto do Rio de Janeiro deve ser licitado novamente diante das dificuldades enfrentadas pela concessionária.

No comunicado, a Rio Galeão destacou que também espera a liberação do empréstimo previsto no edital do leilão, estimado em 19 bilhões. Freitas alegou que o aeroporto Tom Jobim é um dos projetos concessionados no governo da ex-presidente Dilma Rousseff em situação mais perigosa.

A nota afirmou ainda que a operação recorde do aeroporto durante a Olimpíada, com embarque de 85 mil passageiros, foi um sucesso graças aos investimentos realizados pela Rio Galeão a partir de recursos dos acionistas e empréstimo de curto prazo do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).


*Fonte: Exame

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