Rodrigo Vieira   |   31/10/2016 13:02

Copa será a primeira a usar B737 MAX na América do Sul

A Copa Airlines será a primeira companhia aérea da América do Sul a usar o Boeing 737 MAX. Quem afirma é o novo vice-presidente global de Vendas da companhia aérea, Cristophe Didier, que assumiu o cargo em setembro após dirigir a Etihad Airways para Am&


Divulgação/Copa Airlines
Christophe Didier
Christophe Didier
A Copa Airlines será a primeira companhia aérea da América do Sul a usar o Boeing 737 MAX. Quem afirma é o novo vice-presidente global de Vendas da companhia aérea, Cristophe Didier, que assumiu o cargo em setembro após dirigir a Etihad Airways para América do Sul.

“São aeronaves extraordinárias e de última geração. Além de inovarmos na região com esse equipamento de ponta, reduziremos em dois dígitos os custos operacionais, principalmente os relativos a combustível. Além disso, elevaremos o nível de nosso serviço garças à nova configuração que trazem os modernos 737 MAX”, afirmou o francês Didier, que também soma passagens por Air France (Paris e Rio) e Delta Air Lines.

O pedido da Copa soma 61 aeronaves Boeing 737 MAX. O valor total do contrato é de US$ 6,6 bilhões, o maior acordo em transações monetárias que já foi firmado entre uma companhia panamenha e uma norte-americana. Foi também uma das transações mais importantes da América Latina.

O Brasil, segundo Didier, tem na Copa uma das companhias aéreas estrangeiras com mais voos internacionais em seu território. “A importância do mercado brasileiro da Copa Airlines também é percebida pela abertura de rotas em diferentes partes do País. Em 2006, começamos a voar a partir de Manaus (junho) e Rio de Janeiro (dezembro). Em julho de 2008, a aérea aterrissou em Belo Horizonte. Em 2011, chegou em Brasília e Porto Alegre. Em 2012, começou a operar em Recife”, apontou o VP.

São quase 70 voos semanais no Brasil e, por meio de seu hub, na Cidade do Panamá, a Copa conecta os passageiros a mais de 50 destinos na América Central e Caribe, além de América do Norte.

Quando perguntado sobre o movimento aéreo na América Latina com a consolidação de empresas na região, Didier afirmou que vê poucas oportunidades. “As grandes aéreas consolidaram-se e não pode haver uma segunda consolidação entre grupos que já são bem grandes. Pode haver uma ou outra pequena mudança, mas não mais que isso”, avaliou, confiante quanto à posição da Copa nesse cenário.

“Estamos muito bem posicionados na América Latina e estamos continuamente avaliando mercados potenciais para abertura e incremento de rotas. A companhia, mantendo seu modelo de negócio e operações, seguirá com seu plano de expansão de rotas. Em relação às aéreas low cost, sempre estivemos envolvidos em cenários de alta competência, de modo que esta não é uma situação nova para a companhia. A Copa Airlines é uma empresa de custo eficiente, com um modelo operacional e de negócio muito sólido, que nos permite ser uma companhia aérea altamente competitiva e, ao mesmo tempo, prestar um serviço completo de classe internacional, assim como oferecer a todos.”

No Jornal PANROTAS 1.242, que começa a ser distribuído essa semana e já está disponível on-line, Didier revela o que pesou em sua decisão de aceitar o desafio da Copa Airlines, entre outras questões.

Divulgação
Boeing 737 MAX em teste
Boeing 737 MAX em teste


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