Setembro foi um mês movimentado para as maiores fabricantes mundiais de aviões comerciais. Juntas, a francesa Airbus e a norte-americana Boeing fecharam pedidos de novas aeronaves que totalizam US$ 11,1 bilhões apenas nesse mês. Enquanto a Boeing recebeu solicitações para 55 aviões de seis companhias aéreas, no valor de US$ 6, bilhões, a concorrente tem o dever de produzir 41 unidades de apenas três empresas, na quantia de US$ 5,1 bilhões, mostra a contabilidade do portal especializado Air Transport World.

Os preços considerados são os listados em 2016.

No caso da Boeing, somente a chinesa Donghai Airlines solicitou 25 novos B737 Max 8, cotados em US$ 2,7 bilhões. Outros dois pedidos de 737 Max, de clientes não identificados pela reportagem, também solicitaram aviões do mesmo modelo, com 15 e 11 unidades, respectivamente. Considerando todo o ano, a Boeing já contabiliza 416 novos aviões encomendados, no valor de US$ 515 bilhões.

Já na concorrente francesa, todas as encomendas em setembro foram de modelos da família A320. O maior pedido foi da Viejet, que adquiriu dez A321ceo e outros dez A321neo, a US$ 2,4 bilhões. Outro cliente, não identificado, comprou oito A320neo e três A330-300, estimados em US$ 1,6 bilhão. A vietnamita low cost Jetstar Pacific solicitou dez A320neos, ao valor de US$ 1 bilhão. De janeiro a setembro, a Airbus totaliza 553 aeronaves solicitadas, em pedidos com o valor total de US$ 76,3 bilhões.

O levantamento não considera os pedidos de militares, governos e empresas para uso particular.

*Fonte: Air Transport World