Fernanda Cordeiro   |   19/12/2016 19:26

Easyjet quer admitir 50 pilotos mulheres por ano até 2020

Atualmente a Easyjet conta com 164 pilotos mulheres, das quais 62 são comandantes, o que representa 14% do total mundial. Até 2020 a aérea britânica espera que 20% das pilotos recrutadas e contratadas pela Easyjet sejam mulheres, para isso, será preciso contratar 5


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Até 2020, a Easyjet quer que 20% dos pilotos da aérea sejam mulheres
Até 2020, a Easyjet quer que 20% dos pilotos da aérea sejam mulheres
Atualmente a Easyjet conta com 164 pilotos mulheres, das quais 62 são comandantes, o que representa 14% do total mundial. Até 2020 a aérea britânica espera que 20% dos pilotos recrutadas sejam mulheres, e, para isso, será preciso contratar 50 mulheres por ano.

A ação faz parte da iniciativa “Amy Johnson”, lançada em 2015 pela aérea que tem como objetivo duplicar a admissão de mulheres, como pilotos, em 12% nos próximos dois anos. O projeto contou com a participação de mais de 600 candidatas e com isso, a aérea atingiu o objetivo em apenas um ano.

Ao todo 33 novas pilotos foram recrutadas e começaram a voar com a Easyjet ou farão treinamentos nas próximas semanas. A ideia da aérea britânica é mudar o panorama mundial que mostra que 3% dos pilotos comerciais são mulheres e apenas 450 delas se tornam comandantes.

Os resultados do programa foram revelados durante a cerimônia de nomeação das aeronaves da frota da aérea. Um dos aviões da Easyjet levará o nome de Amy Johnson, uma das primeiras mulheres a se tornar piloto no mundo.

A CEO da aérea, Carolyn McCall comemorou o sucesso da iniciativa. "Fomos incentivados pelo sucesso da iniciativa Amy Johnson desde que a lançamos em outubro de 2015 e os resultados até agora sugerem que a demanda das mulheres para se tornarem pilotos está lá, elas só precisam da oportunidade. Esta é uma estratégia de longo prazo e esperamos que resultará com a Easyjet recrutando e desenvolvendo muitas outras pilotos do sexo feminino.”

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