Leonardo Ramos   |   02/03/2017 13:36

10 aeronaves que revolucionaram a aviação comercial

Conheça a história da aviação comercial em 10 aeronaves que marcaram época e revolucionaram o transporte aéreo 

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Sikorsky Ilya Muromets, o primeiro avião desenvolvido para transportar passageiros; acabou sendo usado na Primeira Guerra Mundial pelo Império Russo
Sikorsky Ilya Muromets, o primeiro avião desenvolvido para transportar passageiros; acabou sendo usado na Primeira Guerra Mundial pelo Império Russo

Antes de Santos Dumont (e para outros, dos irmãos Wright), o mundo não era o mesmo. As pessoas levavam dias para fazer viagens hoje consideradas curtas, como entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo; para cruzar oceanos, os percursos levavam semanas, senão meses. Conhecer o mundo era um sonho distante. Hoje, não é mais.

A aviação autopropulsada teve seu início com o brasileiro Santos Dumont, em 1906; porém, o primeiro avião desenvolvido com propósito comercial só foi lançado em 1913: o Sikorsky Ilya Muromets, avião russo projetado para transportar 16 passageiros em uma cabine de luxo.

Desde então milhares de aviões tomaram o ar, e diversas aeronaves históricas desenvolveram a aviação e conectaram o mundo até chegar ao ponto em que estamos hoje, mais de 100 anos depois, em uma era em que se pode viajar entre cidades, países e continentes em menos de um dia.

Confira abaixo uma lista com dez aeronaves comerciais que marcaram época, ajudando o ser humano a conquistar os céus.

SIKORSKY ILYA MUROMETS - 1913
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Desenvolvido em 1913 pelo antigo Império Russo, foi o primeiro avião projetado para uso comercial, com capacidade para 16 passageiros e uma autonomia de até mil quilômetros. A capacidade de carga e alcance do avião, porém, fez com que o avião fosse utilizado para bombardeios durante a Primeira Guerra Mundial, podendo carregar até 800 quilos de bombas,

JUNKERS F13 - 1919
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Com um desempenho de até 1,4 mil quilômetros e capacidade para quatro passageiros, foi utilizado para voos comerciais nos EUA, além de ser adotado pela Varig no Brasil. Chegava a 200 quilômetros por hora.

BOEING 247 - 1933
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É visto como um dos primeiros aviões comerciais modernos, com trem de pouso retrátil, fuselagem e asas de alumínio e com velocidade de até 320 quilômetros por hora. Foi a primeira aeronave com piloto automático, e foi utilizado na companhia brasileira Viação Aérea Bahiana, durante a década de 1940.

DOUGLAS DC-3 - 1935
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Com uma autonomia de 2,4 mil quilômetros e capacidade para 28 passageiros, proporcionou uma grande expansão da aviação comercial internacional; no Brasil, as empresas aéreas Vasp e Varig operaram o modelo.

BOEING 307 STRATOLINER - 1937
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Embora poucas unidades tenham sido produzidas, o Boeing 307, que comportava 38 pessoas, marcou a aviação como o primeiro avião comercial com cabine pressurizada, que o permitia voar à mais de seis mil metros de altura, dando mais segurança e velocidade à aeronave.

LOCKHEED CONSTELLATION - 1943
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Graças a sua autonomia impressionante de quase nove mil quilômetros, é lembrado por abrir a possibilidade de novas rotas antes vistas como impossíveis. Comportava quase 100 passageiros, outra marca invejável da aeronave.

DE HAVILLAND COMET - 1952
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Chegando próximo aos 900 quilômetros por hora, duas vezes a velocidade das aeronaves com motores a hélice, foi o primeiro avião comercial equipado com motores a jato.

BOEING 707 - 1958
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Com uma velocidade máxima de 960 quilômetros por hora, foi o primeiro avião comercial a jato a realizar voos transatlânticos, e reduziu muito o tempo de voos intercontinentais.

BOEING 737
Wikocommons/Raimond Spekking
É o jato mais popular do mundo, com mais de nove mil unidades já produzidas. Hoje atua com capacidade de até 180 passageiros, e no Brasil é utilizado pela companhia aérea Gol.

BAC/ AEROSPATIALE CONCORDE
Eduard Marmet
Hoje aposentado, ficou marcado como o avião mais rápido da história da aviação civil, alcançando velocidades acima de dois mil quilômetros por hora, cerca de duas vezes a velocidade do som. Foi utilizado pelas companhias British Airways e Air France antes de sair de circulação, pelo alto custo de combustível em seus trajetos.


*Fonte: Airway

conteúdo original: http://bit.ly/2m90gPQ

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