A Azul apresentou nesta manhã seus resultados trimestrais com recordes em alguns indicadores operacionais. O lucro operacional (Ebit) foi de R$ 104,9 milhões, com margem de 6,1%, melhorando bastante sobre os ganhos de apenas R$ 1,3 milhão e margem de 0,1% observados no mesmo período de 2016. Foi o melhor desempenho em um segundo trimestre na história da Azul, segundo a companhia.


Apesar disso, a Azul não escapou de ter um prejuízo líquido no trimestre, na casa dos R$ 33,9 milhões. Número que, apesar de negativo, também apresentou melhora sobre um ano antes, quando as perdas foram de R$ 120,1 milhões.

Contribuiu para essa melhora um aumento de 19,3% na receita líquida, que chegou a R$ 1,7 bilhão entre abril e junho.

PAX E VOOS
A demanda por voos da Azul medida em RPK subiu 21% no segundo trimestre, enquanto a capacidade (ASK) cresceu 18%, resultando em uma taxa de ocupação média de 80,9% no período – quase dois pontos percentuais acima da taxa do segundo trimestre de 2016.

A frota operacional da Azul contava com 123 aeronaves no final do trimestre, incluindo oito aeronaves A320neo. O modelo foi considerado o principal responsável pela melhora operacional da companhia, uma vez que representou despesas operacionais por assento-quilômetro voado (CASK) 29% menores, oferece mais assentos para clientes Tudo Azul e Azul Viagens e permite maiores receitas adicionais, em comparação com as outras aeronaves da empresa.

Entre o fim do segundo trimestre de 2016 e o deste ano, a Azul adicionou 11 novos destinos à sua malha, incluindo quatro internacionais: Montevidéu, Buenos Aires, Bariloche (sazonal) e Lisboa. A aérea destaca que, das 202 rotas que opera, em 73% é a única companhia aérea, contando com o maior número de cidades atendidas entre as companhias brasileiras.