Renato Machado   |   03/01/2018 11:53

Pax, frota e malha: as projeções da Easyjet para 2018

Engana-se quem acha que apenas pessoas viram o ano com promessas e resoluções. O mesmo acontece entre empresas de grande porte, tão imponentes quanto umas das maiores low costs da Europa, a Easyjet. Na virada do ano, o CEO da aérea britânica, Johan Lundgren, coment

Divulgação/Easyjet
Engana-se quem acha que apenas pessoas viram o ano com promessas e resoluções. O mesmo acontece entre empresas de grande porte, tão imponentes quanto umas das maiores low costs da Europa, a Easyjet. Na virada do ano, o CEO da aérea britânica, Johan Lundgren, comentou os objetivos da companhia para 2018, com forte aposta na expansão de sua frota, da malha internacional e o aumento de passageiros transportados.

“Minha ambição é ajudar a Easyjet ir de vento em popa em 2018”, afirmou Lundgren. “Eu estou extremamente satisfeito que o trabalho duro, a energia e a gana que nossas equipes demonstraram em 2017 continuarão este ano, permitindo que alcancemos significativas marcas.”

Ao fechar 2017 com a marca de 80 milhões de passageiros transportados, a Easyjet quebrou seu recorde histórico e se consolidou entre as cinco maiores aéreas da Europa. A ideia da companhia, no entanto, é não parar por aí. Crescer ainda mais no quesito é um dos objetivos e um valor já foi estipulado: 90 milhões de passageiros embarcados em voos Easyjet ao longo de 2018.

Para que isso ocorra, a companhia sabe que seu crescimento estrutural deve acompanhar o ritmo da demanda. Com isso em mente, a Easyjet irá aumentar sua frota – que hoje é composta por 280 aeronaves. Até o final do segundo trimestre de 2018, a expectativa é que esse número suba para 300 aviões.

Divulgação/Easyjet
Johan Lundgren, CEO da Easyjet
Johan Lundgren, CEO da Easyjet
Com a transição entre A319 para A320, a aérea aumentará o número de assentos por voo (150 contra 186) – metade da frota já é composta pelo modelo maior. A preocupação com uma aviação mais sustentável e menos impactante para o meio ambiente também encabeça a lista de prioridades da Easyjet, com a chegada da família Neo (o primeiro, um A321 Neo, com entrega para julho).

Mais passageiros e mais aeronaves em operação requerem uma malha mais robusta. Dessa forma, as conexões entre os hubs da Easyjet na Europa deverão ser mais comuns. A expectativa é que cerca de 50% de toda sua malha esteja ligada a voos de longa duração – conectando em Londres (Gatwick) e Milão (Malpensa) para rotas na África, Ásia, Estados Unidos e Caribe.

“Alcançar tais marcas significará o sucesso de nossa estratégia de crescimento intencional e disciplinado. Isto segue a fortalecer nossas posições no mercado e nos permite dar aos passageiros mais opções, menores tarifas e um serviço melhor.”

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