Janize Colaço   |   02/09/2016 10:17

CNC: 58% das famílias brasileiras estão endividadas

O endividamento entre as famílias brasileiras voltou a subir em agosto deste ano, após uma queda por seis meses consecutivos, alcançando 58% – um aumento de 0,3 ponto percentual em relação a julho.

O endividamento entre as famílias brasileiras voltou a subir em agosto deste ano, após uma queda por seis meses consecutivos, alcançando 58% – um aumento de 0,3 ponto percentual em relação a julho.

Em agosto do ano passado, o percentual de endividamento das famílias era de 22,4%.

De acordo com o levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divulgou ontem (1°) a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), os números de agosto indicam um aumento no percentual das famílias que têm dívidas em atraso com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro ou seguro.

Em julho, o número subiu para 24,4%, registrando um aumento 1,5 pontos percentuais em relação a julho de 2015 (22,9%).

Além disso, famílias que relataram não ter como pagar suas dívidas e que, consequentemente, permanecerão inadimplentes foi de 9,4%, superando o mês de julho em 0,7 ponto percentual. Em agosto do ano passado, a inadimplência apontou o valor de 8,4%.

As causas para a queda no endividamento haviam sido registradas em função da situação econômica do País, que acabou deixando as famílias inseguras a consumir. Não houve, todavia, mudanças significativas na situação financeira para a população como um todo no último ano.

Ainda de acordo com a pesquisa, 34,9% têm dívidas por mais de um ano e levam em média até 63,3 dias para pagá-las. Do total das famílias brasileiras, 21,6% têm mais da metade da sua renda comprometida com o pagamento de dívidas, em média de 7,2 meses.

O cartão de crédito permanece sendo o principal fator de dívidas do brasileiro, alcançando 76,5%. Carnês e financiamento de carros vêm logo em seguida – com 15,3% e 11,1%, respectivamente.

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