Artur Luiz Andrade   |   18/07/2014 10:49

Americanos gastam mais e SP recebe mais na Copa

Durante os 32 dias de Copa do Mundo no Brasil (12 de junho a 13 de julho), os visitantes internacionais movimentaram US$ 380 milhões com seus cartões Visa no Brasil, um aumento de 143% em relação ao mesmo período do ano passado.

Durante os 32 dias de Copa do Mundo no Brasil (12 de junho a 13 de julho), os visitantes internacionais movimentaram US$ 380 milhões com seus cartões Visa no Brasil, um aumento de 143% em relação ao mesmo período do ano passado. O relatório da Visa leva em conta cartões de crédito, débito e pré-pagos. Os turistas gastaram ainda US$ 122 milhões a mais se comparado à Copa do Mundo da África do Sul em 2010 (11 de junho a 11 de julho de 2010), quando U$ 258 milhões foram movimentados com cartões Visa.

As cidades que receberam os 64 jogos do torneio também se beneficiaram e tiveram um aumento significativo nos gastos de estrangeiros em relação ao ano passado. São Paulo teve o recorde em gastos, totalizando US$59 milhões (+77%), seguida por Rio de Janeiro US$28.1 milhões, (+206%), Brasília $27.6 milhões (+642%), Salvador US$15.3 milhões, (+322%) e Fortaleza US$13.5 milhões (+257%).

“Os gastos de turistas com Visa apresentaram crescimento significativo no comércio local, com destaque para hospedagem, com crescimento de 114%, varejo, 141%, e restaurantes, com impressionantes 481% de aumento”, explicou Ruben Osta, diretor geral da Visa do Brasil. “Na preparação para a Copa do Mundo, muitos comerciantes realizaram investimentos para aumentarem a aceitação de meios eletrônicos de pagamentos com o objetivo de melhor servir os viajantes globais.”

QUEM MAIS GASTOU
Do total de gastos com Visa no Brasil durante a Copa, os americanos foram os principais consumidores, com US$ 94,4 milhões, aumento de 135,9% em relação à última Copa. A segunda colocação foi dos ingleses, com US$ 32 milhões, seguidos dos franceses (US$ 25,3 milhões), argentinos (apesar de criticados por muitos gastaram US$ 20,6 milhões), mexicanos (US$ 16,9 milhões), alemães (US$ 14,3 milhões), colombianos (US$ 12,4 milhões), australianos (US$ 11,5 milhões), angolanos (US$ 11,2 milhões) e canadenses (US$ 8,6 milhões). Vale notar que do Top 10, Angola e Canadá não eram seleções classificadas para a Copa.

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