Artur Luiz Andrade   |   25/11/2009 13:24

"Não fizemos o Oasis para o Livro dos Recordes"

O presidente de CEO da Royal Caribbean, Adam Goldstein, que já esteve no Brasil, quando participou do Fórum PANROTAS, há dois anos, acaba de falar com a imprensa durante o cruzeiro inaugural do Oasis of the Seas para o trade internacional.

OASIS OF THE SEAS - O presidente de CEO da Royal Caribbean, Adam Goldstein, que já esteve no Brasil, quando participou do Fórum PANROTAS, há dois anos, acaba de falar com a imprensa durante o cruzeiro inaugural do Oasis of the Seas para o trade internacional. As primeiras perguntas, claro, abordaram a grandeza do navio, de 225 mil toneladas e com capacidade para seis mil hóspedes e dois mil tripulantes.

"Ser o maior não quer dizer ser o melhor. Não fizemos o Oasis para entrar no Livro dos Recordes e sim porque vimos que ampliando algumas medidas, especialmente sua largura, poderíamos mexer no centro do navio e criar novos conceitos, novas opções e dar mais variedade aos nossos hóspedes", disse ele. Segundo Goldstein, o navio, que custou US$ 1,4 bilhão, se destaca por essas inovações físicas, com áreas como o Central Park, Boardwalk e o Aqua Theatre, mas também pelo atendimento dos cerca de dois mil tripulantes. "Conversem com eles e verão a diferença".

Goldstein disse que a Royal tem mais quatro navios encomendados e confirmados: o Allure of the Seas, gêmeo do Oasis, e mais três da classe Solstice, da Celebrity Cruises, empresa da holding. São contratos assinados e que não podem ser mudados, nem com a situação de crise por que passa o mundo. De qualquer forma, a resposta ao Oasis, de acordo com ele, tem sido maior e melhor que a esperada, o que dá bastante confiança à Royal para os próximos anos.

Questionado também se a Royal vê o Oasis em outros mercados, ele disse que tudo pode acontecer. "Há dez anos lançamos os navios Voyager e acreditávamos que haveria apenas dois deles e na Flórida. Hoje são cinco e três estão na Europa. E ainda tivemos a classe Freedom, maior, com três navios, incluindo um na Europa. Os navios da classe Oasis estarão onde houver mercado e infraestrutura. Não há planos definidos, mas vejam o exemplo de Hong Kong e Cingapura, que estão construindo novos portos que poderão receber navios como o Oasis", explicou.


*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite da Royal Caribbean, via Tam

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados

Foto de Artur Luiz Andrade

Conteúdos por

Artur Luiz Andrade

Artur Luiz Andrade tem 18750 conteúdos publicados no Portal PANROTAS. Confira!

Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.