Brunna Castro   |   07/03/2017 18:24

Telemarketing ilegal gera ação contra Caribbean Cruise Line

A Caribbean Cruise Line, companhia de cruzeiros com sede na Flórida, nos Estados Unidos, é alvo de uma ação judicial da Federal Trade Commission e de dez procuradores-gerais do Estado após a descoberta de uma campanha de telemarketing ilegal.

Reprodução/Caribbean Cruise Line

A Caribbean Cruise Line (CCL), companhia de cruzeiros com sede na Flórida, nos Estados Unidos, é alvo de uma ação judicial da Federal Trade Commission e de dez procuradores-gerais do Estado após a descoberta de uma campanha de telemarketing ilegal. De acordo com o órgão estatal, a companhia utilizou robôs para realizar bilhões de chamadas de vendas entre 2011 e 2012. A campanha, disfarçada de pesquisa política, utilizou um sistema que misturava números de telefone para poder mascarar a identidade da origem da ligação.

Após a pesquisa política de 30 segundos, o consumidor era conectado a um operador de telemarketing da Caribbean Cruise Line, sob a alegação de que iria ganhar um cruzeiro de dois dias para as Bahamas. Na chamada, o operador também comercializava excursões, hotéis e outros pacotes de viagens.

De acordo com a queixa apresentada pela FTC no início de 2015, a campanha ocorreu entre outubro de 2011 e julho de 2012 e entre 12 e 15 milhões de chamadas de vendas ilegais foram feitas por dia. Em fevereiro deste ano, a Caribbean Cruise Line foi proibida de iniciar ou colaborar com chamadas de robôs e manter práticas ilegais de telemarketing. A proibição se estende a todos os negócios do proprietário da companhia, Fred Accuardi.

Além da CCL, os réus envolvidos na ordem judicial são: Linked Service Solutions; LLC e seus proprietários, Scott Broomfield e Jason Birkett; Economic Strategy LLC e seu proprietário, Jacob deJongh; e Steve Hamilton.

As ações propostas no processo inicial incluem uma penalidade civil de US$ 7,73 milhões contra a CCL, que será parcialmente suspensa caso a empresa pague uma multa de US$ 500 mil; uma sanção civil parcialmente suspensa de US$ 5 milhões contra a LSS e seus proprietários, mediante o pagamento de US$ 25 mil; uma sanção civil parcialmente suspensa de US$ 295 mil contra a Economic Strategy e seu proprietário, mediante o pagamento de US$ 2 mil; e uma sanção civil parcialmente suspensa de US$ 750 mil contra Steve Hamilton, um dos proprietários do Pacific Telecom Communication Group, mediante o pagamento de US$ 2 mil.

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Brunna Castro

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