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Raphael Silva   |   18/10/2017 10:28

Crystal Cruises: quem é o brasileiro que compra ultraluxo?

Diretora da armadora de luxo detalhou o perfil do consumidor que compra o produto e revelou que o Brasil representa apenas 6% nas vendas


Jhonatan Soares
Helen Beck (Crystal Cruises) e Martha Koszutski (Pier 1) detalharam o perfil de cliente buscado pela armadora no Brasil
Helen Beck (Crystal Cruises) e Martha Koszutski (Pier 1) detalharam o perfil de cliente buscado pela armadora no Brasil
Um mordomo que atende durante o dia e a noite, refeições em restaurantes a nível Michellin, itinerários pelo Caribe e Europa são apenas alguns dos detalhes que envolvem os cruzeiros marítimos e fluviais de ultraluxo da Crystal Cruises, mas como o Brasil se encaixa nessa escala de mercado? De acordo com a diretora de Vendas e Marketing, Helen Beck, apenas 6% do faturamento da marca depende dos brasileiros, que têm potencial para bem mais.

"[O Brasil] representa uma pequena parcela para nós, mas com uma possibilidade gigante para crescer, principalmente por conta do trade", explicou Helen em evento realizado na noite desta terça-feira (17), em São Paulo. "O brasileiro sabe vender a experiência Crystal, sabe explicar os diferenciais de viajar conosco, fato que acaba fidelizando o cliente", contou. Segundo ela, há brasileiros que já viajaram mais de 15 vezes com a empresa.

Esse cliente, porém, não é qualquer turista. O luxo praticado pela Crystal não custa barato e, segundo a diretora de experiências da Pier 1, representação exclusiva da marca no Brasil, também não é para qualquer viajante. O perfil do consumidor, tanto para cruzeiros marítimos, quanto para fluviais, prevê uma faixa etária de 50 a 65 anos de idade, classe alta, casados e aposentados ou próximos da aposentadoria.

"Normalmente é um passageiro já bem viajado e exigente. É uma pessoa que já viajou muito e sabe o que procura. Quem compra os pacotes da Crystal quer experiências exclusivas e diferenciadas", explicou Martha Koszutski. De acordo com ela, a experiência cultural é um dos principais atrativos a essa classe de viajantes.

E OS MILLENNIALS?
A instalação de sistemas de internet wi-fi ilimitada durante os roteiros, além de Ipads e televisões com conteúdo interativo mostram que a Crystal já se preocupa com a constante conexão dos viajantes mais jovens e, claro, a onda dos millennials. Isso, porém, não se limita apenas a eles. Diante de uma exclusividade que demanda uma condição financeira de nível alto, os millennials que embarcam em itinerários da marca são minoria, mas vão ganhando cada vez mais opções quando o assunto são as experiências.

"Não é uma questão de idade, mas sim de estilo de vida. Temos muitos programas de exercícios, por exemplo, que atraem um público mais velho, mas que também contam com praticantes jovens, e o mesmo acontece com as novas tecnologias", explicou a diretora Helen.

A Crystal se mostra focada em atender a todos os públicos, independentemente da idade. "Temos uma visão macro nesse caso, queremos conquistar os viajantes pela diversidade de nossas experiências, não por sua faixa etária", concluiu.

Confira abaixo mais fotos do evento da Crystal Cruises e Pier 1 que reuniu o trade em São Paulo.

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