Virada Cultural leva 4 milhões às ruas de São Paulo
Virada Cultural leva 4 milhoes as ruas de Sao Paulo Que a Virada Cultural tinha sido um golaco da administracao Jose Serra/Carlos Augusto Ca
Que a Virada Cultural tinha sido um golaço da administração José Serra/Carlos Augusto Calil/Caio Luiz de Carvalho, agora continuada por Gilberto Kassab, todo mundo sabia — e não foi nem uma questão de “reinventar a roda”, pois o modelo foi adaptado de exemplos europeus. O que ninguém esperava é que tão rapidamente se chegasse à marca de quatro milhões de participantes, como a desta edição, que termina às 18h deste domingo com shows como Ultraje a Rigor e Jorge Benjor. Durante 24 horas foram mais de 800 atrações espalhadas pelo Centro, pelos CÉUS (projeto do governo anterior totalmente integrados no evento), pelas unidades do Sesc e museus. Do jazz à Música Popular Brasileira, passando pelo hip hop, rock, as maiores jam sessions e rodas de samba do mundo.
Ninguém ficou de fora e a São Paulo Turismo ainda promoveu um famtour com 120 agentes de viagens, operadores e jornalistas de todo o País e da América Latina, dentro do projeto São Paulo Meu Destino, que este ano virou uma grande caravana.
Uma das grandes sacadas desta Virada foi a reedição dos discos clássicos no Teatro Municipal. Os ingressos se esgotaram em todos espetáculos (1600 lugares). Quem não conseguiu entrar pôde acompanhar as apresentações pelo telão instalado na Praça Ramos de Azevedo. Ontem à noite, na abertura do evento, alguns destaques foram Cesária Évora, Zé Ramalho e Gal Costa, em plena avenida São João.
Realmente não há forma melhor de vender São Paulo, apresentando o forte acervo cultural da cidade em shows, peças de teatro, performances, bailes, rodas de samba... tudo em lugares históricos ou que fazem parte do dia-a-dia da cidade. O Museu da Língua Portuguesa, por exemplo, aderiu à Virada Cultural com uma homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa, e comemorou o sucesso já no primeiro dia: cerca de 4 mil pessoas participaram de atrações como a Oficina de Origami, a apresentação de Taikô e o Festival de Sushis.
Outro grande momento foi o público aplaudindo de pé o espetáculo de dança do Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no Palco da Dança, no Vale do Anhangabaú, com a participação de Ana Botafogo. O famoso balé “Giselle” conquistou e emocionou toda a platéia.
O governador José Serra marcou sua passagem pela madrugada na Virada Cultural com um enorme sorriso de orgulho, afinal foi ele o criador do evento: “Tenho muita satisfação porque a Virada provou que era realmente uma necessidade. Um governante põe em prática muitas vezes idéias que vêm de assessores, mas a Virada foi uma idéia minha que o Carlos Augusto Calil batizou com esse nome e ajudou a viabilizar. E o melhor é que a população, desde a primeira edição, acolheu, apoiou e tomou conta da Cidade de uma forma alegre, inteligente e através da cultura em diferentes manifestações artísticas”.
O prefeito Gilberto Kassab era um dos mais animados na madrugada. Sorridente, acenando para as pessoas, contou que mais uma vez as suas expectativas foram superadas: “A Virada se transformou em um grande evento da cultura brasileira. Milhares de brasileiros de várias regiões do País acompanham a nossa Virada fazendo com que São Paulo tenha no turismo um dos principais setores para o seu desenvolvimento”.
Carlos Augusto Calil, secretário municipal de Cultura, disse que nesta edição a Virada se consolida mais uma vez como a grande festa da Cidade. “É exatamente isso que nós queremos, fazer com que as pessoas sintam-se bem caminhando pelo Centro, conhecendo e reconhecendo a cidade de São Paulo”.
“A Virada Cultural é o nosso grande evento. Não há em nenhum lugar do mundo uma manifestação cultural com tamanha dimensão e diversidade”, afirma Caio Luiz de Carvalho, presidente da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa de promoção turística e de eventos da cidade. Segundo ele, com o amadurecimento atingido nesta quarta edição, a Virada também se consolidou definitivamente como produto turístico. “A Virada representa muito bem o posicionamento de São Paulo no Brasil e no Exterior como o grande pólo cultural da América Latina, além de reforçar o estilo diverso de uma cidade que pulsa 24 horas por dia”.
José Mauro Gnaspini, coordenador de programação da Virada, comemorou o sucesso das novidades desta edição: “Está sensacional, mesmo nos locais onde não funcionavam palcos ou atrações programadas havia pessoas caminhando, sentadas em bares ou restaurantes. Fechamos o Centro, tiramos os automóveis e a Cidade voltou a ser como era. As pessoas redescobriram o Centro, que virou um grande boulevard. A localização dos palcos foi ideal, facilitou a circulação, todos os locais estavam cheios, mas sem aglomeração. Até eu me surpreendi, nunca pensei que coubesse tanta gente na Praça da República. O show do Paul Di´Anno, por exemplo, estava totalmente lotado”.
O diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, observou que “o paulistano se faz presente nos mais diversos espaços culturais quando tem as condições para isso, tais como transporte, segurança e uma programação de qualidade à sua disposição. Mais uma vez, a Cultura demonstra sua força como agente motivador da participação social, da economia e da educação para a cidadania. A rede Sesc integrou-se plenamente neste espírito, atraindo um publico de 55 mil pessoas até as 10h da manhã de domingo”.
Ninguém ficou de fora e a São Paulo Turismo ainda promoveu um famtour com 120 agentes de viagens, operadores e jornalistas de todo o País e da América Latina, dentro do projeto São Paulo Meu Destino, que este ano virou uma grande caravana.
Uma das grandes sacadas desta Virada foi a reedição dos discos clássicos no Teatro Municipal. Os ingressos se esgotaram em todos espetáculos (1600 lugares). Quem não conseguiu entrar pôde acompanhar as apresentações pelo telão instalado na Praça Ramos de Azevedo. Ontem à noite, na abertura do evento, alguns destaques foram Cesária Évora, Zé Ramalho e Gal Costa, em plena avenida São João.
Realmente não há forma melhor de vender São Paulo, apresentando o forte acervo cultural da cidade em shows, peças de teatro, performances, bailes, rodas de samba... tudo em lugares históricos ou que fazem parte do dia-a-dia da cidade. O Museu da Língua Portuguesa, por exemplo, aderiu à Virada Cultural com uma homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa, e comemorou o sucesso já no primeiro dia: cerca de 4 mil pessoas participaram de atrações como a Oficina de Origami, a apresentação de Taikô e o Festival de Sushis.
Outro grande momento foi o público aplaudindo de pé o espetáculo de dança do Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no Palco da Dança, no Vale do Anhangabaú, com a participação de Ana Botafogo. O famoso balé “Giselle” conquistou e emocionou toda a platéia.
O governador José Serra marcou sua passagem pela madrugada na Virada Cultural com um enorme sorriso de orgulho, afinal foi ele o criador do evento: “Tenho muita satisfação porque a Virada provou que era realmente uma necessidade. Um governante põe em prática muitas vezes idéias que vêm de assessores, mas a Virada foi uma idéia minha que o Carlos Augusto Calil batizou com esse nome e ajudou a viabilizar. E o melhor é que a população, desde a primeira edição, acolheu, apoiou e tomou conta da Cidade de uma forma alegre, inteligente e através da cultura em diferentes manifestações artísticas”.
O prefeito Gilberto Kassab era um dos mais animados na madrugada. Sorridente, acenando para as pessoas, contou que mais uma vez as suas expectativas foram superadas: “A Virada se transformou em um grande evento da cultura brasileira. Milhares de brasileiros de várias regiões do País acompanham a nossa Virada fazendo com que São Paulo tenha no turismo um dos principais setores para o seu desenvolvimento”.
Carlos Augusto Calil, secretário municipal de Cultura, disse que nesta edição a Virada se consolida mais uma vez como a grande festa da Cidade. “É exatamente isso que nós queremos, fazer com que as pessoas sintam-se bem caminhando pelo Centro, conhecendo e reconhecendo a cidade de São Paulo”.
“A Virada Cultural é o nosso grande evento. Não há em nenhum lugar do mundo uma manifestação cultural com tamanha dimensão e diversidade”, afirma Caio Luiz de Carvalho, presidente da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa de promoção turística e de eventos da cidade. Segundo ele, com o amadurecimento atingido nesta quarta edição, a Virada também se consolidou definitivamente como produto turístico. “A Virada representa muito bem o posicionamento de São Paulo no Brasil e no Exterior como o grande pólo cultural da América Latina, além de reforçar o estilo diverso de uma cidade que pulsa 24 horas por dia”.
José Mauro Gnaspini, coordenador de programação da Virada, comemorou o sucesso das novidades desta edição: “Está sensacional, mesmo nos locais onde não funcionavam palcos ou atrações programadas havia pessoas caminhando, sentadas em bares ou restaurantes. Fechamos o Centro, tiramos os automóveis e a Cidade voltou a ser como era. As pessoas redescobriram o Centro, que virou um grande boulevard. A localização dos palcos foi ideal, facilitou a circulação, todos os locais estavam cheios, mas sem aglomeração. Até eu me surpreendi, nunca pensei que coubesse tanta gente na Praça da República. O show do Paul Di´Anno, por exemplo, estava totalmente lotado”.
O diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, observou que “o paulistano se faz presente nos mais diversos espaços culturais quando tem as condições para isso, tais como transporte, segurança e uma programação de qualidade à sua disposição. Mais uma vez, a Cultura demonstra sua força como agente motivador da participação social, da economia e da educação para a cidadania. A rede Sesc integrou-se plenamente neste espírito, atraindo um publico de 55 mil pessoas até as 10h da manhã de domingo”.
*Fonte: Fotos de Heloisa Prass