Pesquisador alerta: turismo está degradando a Amazônia
Pesquisador alerta: turismo esta degradando a Amazonia O geografo Mauro do Nascimento, docente da Universidade do Estado do Amazonas (UEA),
O geógrafo Mauro do Nascimento, docente da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), apresentará uma pesquisa durante palestra na Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), este mês, em Tabatinga (AM), que indica que o turismo na Amazônia pode vir a ser o novo vilão do meio ambiente, ao lado do desmatamento ilegal da floresta e da poluição dos rios causada pela exploração mineral.
De acordo com o estudioso a pesquisa mostra que na margem esquerda do baixo rio Negro, entre o arquipélago de Anavilhanas e o igarapé Tarumã, a natureza já dá sinais de degradação. “Em 40 quilômetros de extensão, onde há dezenas de praias e as atividades de turismo e recreação são intensas, já é comum ver lixo nas margens do rio e matas ciliares impactadas”, afirma Nascimento.
Segundo ele, essa área do rio Negro, cujo acesso às praias ocorre apenas por meio de barco, é muito utilizada como recreação pelos moradores de Manaus, mas também recebe um fluxo significativo de turistas. “Há locais, como a praia de Tupé, que chega a receber mais de 1.500 pessoas em um só dia. Sem nenhuma ou com pouca infraestrutura e organização, essas praias já estão ´infestadas` de barraquinhas de lanches. E o lixo é comum por todas as partes”, acrescenta.
Ainda de acordo com Nascimento, o mercado imobiliário também vem se aquecendo na região, com a compra e venda de terrenos para casas de veraneio. “Sem um projeto de turismo sustentável, a população local acabará migrando para a cidade ou servindo de mão-de-obra barata para empreendimentos de turismo como já ocorre em outras regiões”, alerta o pesquisador.
Para Nascimento, a Amazônia, a exemplo do que se fez em de Bonito (MS), precisa urgentemente de marcos regulatórios no turismo. “Será necessária uma intervenção rápida, com a regulamentação da atividade turística baseada na capacidade de suporte de cada atrativo natural, além de se fazer cumprir o que o Código Florestal Brasileiro estabelece para a proteção das matas ciliares”, afirma.
De acordo com o estudioso a pesquisa mostra que na margem esquerda do baixo rio Negro, entre o arquipélago de Anavilhanas e o igarapé Tarumã, a natureza já dá sinais de degradação. “Em 40 quilômetros de extensão, onde há dezenas de praias e as atividades de turismo e recreação são intensas, já é comum ver lixo nas margens do rio e matas ciliares impactadas”, afirma Nascimento.
Segundo ele, essa área do rio Negro, cujo acesso às praias ocorre apenas por meio de barco, é muito utilizada como recreação pelos moradores de Manaus, mas também recebe um fluxo significativo de turistas. “Há locais, como a praia de Tupé, que chega a receber mais de 1.500 pessoas em um só dia. Sem nenhuma ou com pouca infraestrutura e organização, essas praias já estão ´infestadas` de barraquinhas de lanches. E o lixo é comum por todas as partes”, acrescenta.
Ainda de acordo com Nascimento, o mercado imobiliário também vem se aquecendo na região, com a compra e venda de terrenos para casas de veraneio. “Sem um projeto de turismo sustentável, a população local acabará migrando para a cidade ou servindo de mão-de-obra barata para empreendimentos de turismo como já ocorre em outras regiões”, alerta o pesquisador.
Para Nascimento, a Amazônia, a exemplo do que se fez em de Bonito (MS), precisa urgentemente de marcos regulatórios no turismo. “Será necessária uma intervenção rápida, com a regulamentação da atividade turística baseada na capacidade de suporte de cada atrativo natural, além de se fazer cumprir o que o Código Florestal Brasileiro estabelece para a proteção das matas ciliares”, afirma.