Nova Friburgo, uma das cidades da Região Serrana do Rio de Janeiro afetada pela chuva, conta com 135 hotéis e pousadas. Alguns deles ainda estão inacessíveis, e cinco foram destruídos na enxurrada. Restaurantes e hotéis estão trabalhando com cerca de 40% a menos de colaboradores. E as principais atrações turísticas do centro de Friburgo, a Praça do Suspiro e o teleférico, foram destruídas.

Apesar deste cenário, outros distritos locais estão com funcionamento considerado normal. Mury, Lumiar e São Pedro da Serra, que reúnem 56 hotéis e pousadas, não foram afetados diretamente pelas chuvas, embora tenham sofrido com a falta de energia e com mau estado das estradas. Foi registrada uma redução de reservas na última semana, mas não há cancelamentos para o período do carnaval.

Os hotéis do centro estão com 100% de ocupação devido à presença de autoridades, especialistas, imprensa e voluntários para trabalhar na reconstrução da cidade.

Diante da emergência em recuperar o destino, o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, sugeriu que os governos municipal, estadual e federal prorroguem o prazo para o recolhimento de contribuições como Pis/Pasep e Cofins, ICMS e ISS para os hotéis, bares e restaurantes. Outra sugestão foi acelerar a liberação de crédito nas linhas de financiamento do Banco do Brasil e da Caixa para a reconstrução.