Biaphra Galeno   |   12/12/2012 17:37

Brasil e vinho são apostas do turismo francês para 2013

Com a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, o foco da França para o próximo ano será maior investimento em mercados como o Brasil, além da aposta em produtos enogastronômicos, como a rota de Champagne, que realizou um evento recentemente em São Paulo.

Com a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, o foco da França para o próximo ano será maior investimento em mercados como o Brasil, além da aposta em produtos enogastronômicos, como a rota de Champagne, que realizou um evento no dia 6 de novembro, em São Paulo.

“Temos o Brasil, a Rússia e a China como mercados prioritários em 2013 e vamos elaborar uma forma de promoção agressiva da França nestes três países”, disse o CEO da Atout France, Christian Mantei. Para o executivo, estes turistas, especialmente os brasileiros, registram grande procura por produtos culturais e enogastronômicos e, por este motivo, a Atout France vai evidenciar 17 vinícolas, que receberão qualificação e certificação para atender turistas internacionais.

De acordo com o diretor geral da Atout France para Américas, Jean-Philippe Pérol, o gasto de brasileiros na França este ano ultrapassou os 600 milhões de euros. “Procuramos fazer com que o brasileiro que vai à França, além de conhecer Paris, também visite outras regiões do país, que têm muitos atrativos gastronômicos e até naturais.” A expectativa da Atout France é que 620 mil brasileiros visitem a França este ano.

POSSIBILIDADES
O CEO da Accor para América Latina, Roland Bonadona, disse que os serviços de trem da França precisam de maior divulgação. “Pouco se fala sobre as possibilidades de viajar pelo país utilizando o TGV. Em menos de duas horas, a pessoa sai de Paris e chega à região sul.”

Para o diretor geral da Air France para o Brasil, Marc Bailliart, outra possibilidade é investir na promoção da França como um destino de compras. “O brasileiro tem os Estados Unidos como primeiro destino internacional para compras. Só que há uma diferença. Enquanto lá recai impostos sob os produtos, na França, o brasileiro pode ter de volta cerca de 20% do valor pago no produto.”

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