Iphan lança atração do Rio a patrimônio da Unesco
Ontem, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) iniciou a elaboração de um dossiê técnico para reconhecer a candidatura do Cais do Valongo, no Rio de Janeiro,
Ontem, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) iniciou a elaboração de um dossiê técnico para reconhecer a candidatura do Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, como patrimônio cultural da Humanidade pela Unesco. A candidatura faz parte do reconhecimento das matrizes africanas do Rio, expressa no Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana. O dossiê está sendo preparado em conjunto com a prefeitura do Rio.
O Cais do Valongo foi construído em 1811 para concentrar o comércio de escravos. Até a proibição do tráfico negreiro, em 1831, ingressaram no País de 500 mil a um milhão de africanos trazidos para serem escravizados. “A Unesco tem uma convenção que trata do patrimônio da humanidade justamente para dar visibilidade e importância nas políticas públicas de proteção de sítios de bens considerados vitais para a compreensão da história da humanidade”, disse a presidente do Iphan, Jurema de Souza Machado.
O Cais do Valongo estava escondido, soterrado por diversas obras de urbanização ao longo de décadas, localizando-se abaixo de ruas onde fluíam um trânsito pesado. Foi revelado em 2011, durante as obras do projeto Porto Maravilha, que está revitalizando a região portuária do Rio.
O Cais do Valongo foi construído em 1811 para concentrar o comércio de escravos. Até a proibição do tráfico negreiro, em 1831, ingressaram no País de 500 mil a um milhão de africanos trazidos para serem escravizados. “A Unesco tem uma convenção que trata do patrimônio da humanidade justamente para dar visibilidade e importância nas políticas públicas de proteção de sítios de bens considerados vitais para a compreensão da história da humanidade”, disse a presidente do Iphan, Jurema de Souza Machado.
O Cais do Valongo estava escondido, soterrado por diversas obras de urbanização ao longo de décadas, localizando-se abaixo de ruas onde fluíam um trânsito pesado. Foi revelado em 2011, durante as obras do projeto Porto Maravilha, que está revitalizando a região portuária do Rio.