Movimento negro cria iniciativas para indústria de viagens
The Black Travel Movement é um movimento de negros e latinos para mostrar que essas comunidades também viajam para lazer e têm poder de compra.
Estabelecido nos Estados Unidos, The Black Travel Movement é uma iniciativa desenvolvida por afrodescendentes e latinos com o objetivo de mostrar que essas pessoas embarcam em viagens de lazer, e não apenas para trabalhar, e têm participação relevante no setor do turismo.
Existem vários grupos engajados nessa causa, como o caso do Nomadness Travel Tribe, com mais de oito mil membros em cerca de 30 países. A plataforma é destinada apenas para convidados – é preciso ter ao menos um carimbo no passaporte para entrar na tribo, que já possui cerca de três mil pedidos pendentes –, que compartilham entre si histórias, conselhos, fotos e experiências de viagens mundo afora. Outro movimento é o Travel Noire, que tem como slogan “Percepções de uma comunidade de viajantes negros”.
PASSEIOS ALTERNATIVOS
Outro ponto que esses movimentos querem destacar nas viagens é valorizar as experiências que os destinos oferecem, investindo em passeios fora dos roteiros tradicionais – muitas vezes feitos só para conseguir uma boa selfie.
Essa corrente está presente em várias redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram), e marca presença no Youtube, com séries de relatos de viajantes negros. Além disso, a maioria dos grupos possui seus próprios site e blogs de divulgação.
PESQUISAS
A ideia é baseada não apenas em uma vontade de destruir estereótipos. Há números também. De acordo com o instituto Mandala, especializado em turismo, 17% dos negros norte-americanos realizam ao menos uma viagem internacional ao ano e são responsáveis pelo gasto de cerca de US$ 48 bilhões.
Além desses números, um levantamento do Instituto Nielsen e da National Newspaper Publishing Association, feita em 2013, mostrou que a parcela negra da população dos Estados Unidos – que representa 43 milhões de pessoas, um percentual igual a 13% do total de viagens, têm o hábito de utilizar mais a internet como recurso de planejamento de viagens do que outros grupos. O poder de compra dessa comunidade foi calculado em US$ 1 trilhão.
NO BRASIL
O próximo destino que será alvo desses viajantes é Salvador, na Bahia. No ano que vem, a capital baiana será visitada pelo menos dez vezes por esses dois grupos - tanto a Nomadness Travel Tribe como a Travel Noire (que visitará o local oito vezes).
Outro local brasileiro na mira é o Rio de Janeiro. No próximo ano novo, os integrantes do Nomadness participarão da festa e, uma semana depois, embarcarão para a terra de todos os santos. Os viajantes realizarão aulas de percussão, surfe, capoeira e samba, visitarão feiras locais, além de passeios pelo pelourinho e outros pontos de interesse.
OUTRAS INICIATIVAS
Conheça um pouco mais sobre o movimento nos seguintes sites:
- I’m Black And I Travel
- Soul Society
- Jetsetsarah
- Black Adventuristas
- Camping In Color
- Ugogurl
Existem vários grupos engajados nessa causa, como o caso do Nomadness Travel Tribe, com mais de oito mil membros em cerca de 30 países. A plataforma é destinada apenas para convidados – é preciso ter ao menos um carimbo no passaporte para entrar na tribo, que já possui cerca de três mil pedidos pendentes –, que compartilham entre si histórias, conselhos, fotos e experiências de viagens mundo afora. Outro movimento é o Travel Noire, que tem como slogan “Percepções de uma comunidade de viajantes negros”.
PASSEIOS ALTERNATIVOS
Outro ponto que esses movimentos querem destacar nas viagens é valorizar as experiências que os destinos oferecem, investindo em passeios fora dos roteiros tradicionais – muitas vezes feitos só para conseguir uma boa selfie.
Essa corrente está presente em várias redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram), e marca presença no Youtube, com séries de relatos de viajantes negros. Além disso, a maioria dos grupos possui seus próprios site e blogs de divulgação.
PESQUISAS
A ideia é baseada não apenas em uma vontade de destruir estereótipos. Há números também. De acordo com o instituto Mandala, especializado em turismo, 17% dos negros norte-americanos realizam ao menos uma viagem internacional ao ano e são responsáveis pelo gasto de cerca de US$ 48 bilhões.
Além desses números, um levantamento do Instituto Nielsen e da National Newspaper Publishing Association, feita em 2013, mostrou que a parcela negra da população dos Estados Unidos – que representa 43 milhões de pessoas, um percentual igual a 13% do total de viagens, têm o hábito de utilizar mais a internet como recurso de planejamento de viagens do que outros grupos. O poder de compra dessa comunidade foi calculado em US$ 1 trilhão.
NO BRASIL
O próximo destino que será alvo desses viajantes é Salvador, na Bahia. No ano que vem, a capital baiana será visitada pelo menos dez vezes por esses dois grupos - tanto a Nomadness Travel Tribe como a Travel Noire (que visitará o local oito vezes).
Outro local brasileiro na mira é o Rio de Janeiro. No próximo ano novo, os integrantes do Nomadness participarão da festa e, uma semana depois, embarcarão para a terra de todos os santos. Os viajantes realizarão aulas de percussão, surfe, capoeira e samba, visitarão feiras locais, além de passeios pelo pelourinho e outros pontos de interesse.
OUTRAS INICIATIVAS
Conheça um pouco mais sobre o movimento nos seguintes sites:
- I’m Black And I Travel
- Soul Society
- Jetsetsarah
- Black Adventuristas
- Camping In Color
- Ugogurl