Esse comportamento repete o que houve em julho do ano passado, quando as buscas dentro do Brasil já haviam sido 61,7% maiores que as consultas internacionais.
Em relatório divulgado hoje sobre as buscas por viagens em seu portal no mês de julho, a Decolar.com revelou que há uma tendência cada vez maior de buscas por destinos nacionais, em detrimento dos internacionais. Em 2016, a procura por viagens dentro do Brasil no mês foi 33 pontos percentuais maior do que a envolvendo cidades fora do País, representando 66,6% do total.
Esse comportamento repete o que houve em julho do ano passado, quando as buscas dentro do Brasil já haviam atingido 61,7% da totalidade. Em 2014, a balança era mais equilibrada, com a procura por roteiros nacionais apenas 0,4 ponto percentual mais recorrente nesse mês.
Já entre os internacionais, a América do Sul é a região mais procurada, com 23,3% das consultas em julho. O continente ganhou participação de Estados Unidos (4,4% do total) e de outras regiões do mundo como um todo (6,7%).
Segundo a OTA, os grandes esportivos realizados recentemente no Brasil, somados à crise econômica e ao câmbio desfavorável, explicam essa tendência. “Associamos o crescimento do turismo nacional por viagens em julho à Copa do Mundo, ocorrida no Brasil em 2014. Em 2015, o fator dominante da nova tendência foi a situação econômica do país, além do câmbio; já neste ano, o Brasil está sediando os Jogos Olímpicos”, lembra a empresa.
Emerson Souza
Cidades da Serra Gaúcha, como Gramado, ajudaram o Rio Grande do Sul a se tornar o Estado mais comercializado pela Decolar em julho deste ano
DESTINOS Dentro do Brasil, a Decolar destaca o crescimento das vendas de viagens para cidades no Rio Grande do Sul. Com apenas 7% em julho de 2014, o Estado Gaúcho subiu para 12% neste ano, sendo o mais comercializado pela OTA. A Decolar credita essa alta à venda de seus pacotes dinâmicos, que permitem combinação de destinos, roteiro mais flexível e melhores condições de parcelamento.
A Bahia, que tinha 20% do share há dois anos, caiu para os mesmos 12%. Também destacou-se o Rio de Janeiro, que saiu de 7% para 9,5% na mesma comparação. Veja abaixo a relação completa:
