A prefeitura de Madri está em busca de um acordo com o Airbnb, Homeaway e outros plataformas similares para estabelecer um limite máximo de dias em que as casas poderão ser compartilhadas — semelhante ao que é feito em Amsterdã e Nova Orleans — e implementar uma taxa. Ainda neste mês será lançado o relatório elaborado pelo conselho municipal do Centro de Alojamento Turístico e um pacote de medidas será apresentado.

De acordo com o delegado de Desenvolvimento Urbano Sustentável da cidade, José Manuel Calvo, tal "memorando de entendimento" visa barrar qualquer tipo de atividade que possa estar sendo realizada de maneira ilícita. O primeiro ponto levantado pelo memorando é baseado na garantia de que a única pessoa a gerenciar a plataforma será o proprietário do imóvel — que deverá apresentar um registro do local.

Outra questão a ser definida é o período máximo de compartilhamento, de maneira que a estada não chegue a períodos muito longos. "A referência que temos, a partir das principais cidades, é de 60 dias", destaca Calvo. Uma vez ultrapassado os dias acordados entre a prefeitura e as plataformas, o terceiro ponto do acordo prevê que uma parte do desempenho econômico do proprietário é destinado para a cidade. A medida está em andamento em cidades como Amsterdã, onde a taxa é de um euro.

O memorando seria uma "medida temporária até que seja estabelecida uma regulação sólida aplicável". Calvo acredita que ela será positiva para as plataformas, visto que isso a adaptaria às regulamentações da prefeitura de Madri — como o aplicativo já fez em outras cidades — e tornaria o serviço mais eficiente.

*Fonte: Europapress

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