O que a Havaianas faz pelo turismo brasileiro
O que a Havaianas faz pelo turismo brasileiro A apresentacao, bastante simpatica e reveladora, de Angela Tamiko Hirata, durante o cafe da ma
A apresentação, bastante simpática e reveladora, de Angela Tamiko Hirata, durante o café da manhã patrocinado pela Tam no 2o Lactte, que ocorre até amanhã no Grand Hyatt São Paulo, organizado pela ABGev e NBTA, aguçou o orgulho nacional, deu um belo exemplo de virada em uma marca importante e ainda mostrou como um par de sandálias (que lá fora chamam de flip flop) pode fazer muito pelo turismo brasileiro, ao apresentar uma imagem bem positiva do País.
Angela é consultora de Comércio Exterior da Alpargatas desde janeiro de 2005 e hoje já conseguiu exportar Havaianas para mais de 80 países, com feitos como estar na cesta de presentes que os indicados ao Oscar ganham anualmente, ter vitrines exclusivas em lojas como a Galeries Lafayette, ter customizado as sandálias para marcas famosas, como Mont Blanc, e ter colocado um produto genuinamente brasileiro nos pés de celebridades como Nicole Kidman, Paris Hilton, Sandra Bullock e a família de FHC.
Um dos aspectos que mais têm a ver com o turismo é a “brasilidade” que Angela diz ser um dos chamarizes da havaiana. “A imagem do Brasil era muito ligada ao samba, futebol e praias, e também à pobreza, mas a democratização do País ajudou a melhorar essa imagem e nossa miscigenação, herança cultural e sinergia seguem mundo afora com as Havaianas”, disse ela, que mostrou lojas, anúncios, matérias e vídeos que provam como o Brasil se beneficia dessa explosão das Havaianas. Um momento divertido foi quando mostrou os comerciais ainda com Chico Anísio (não deformam, não têm cheiro e não soltam as tiras) e também a virada, com Malu Mader usando Havaianas. O produto deixou de ser símbolo de pobreza (“a gente até invertia as tiras para ficar diferente”) e hoje é um ícone brasileiro no mundo.
Explosão que deve ocorrer também na China. “Hoje já estou preocupada com os pedidos que temos da China, imagina quando eles resolverem comprar mesmo, em volume”, disse ela, mostrando também uma das tendências mundiais, que é a preparação para atender a esse mercado gigantesco.
Angela foi aplaudidíssima pela palestra e o sucesso das Havaianas e também pelo exemplo de consciência social da empresa. “Comecei a customizar as Havaianas com artesãs da Rocinha, no Rio de Janeiro, e até hoje eles ainda fazem trabalhos conosco; buscamos também concentrar a customização no Nordeste, onde o IDH é mais baixo e assim oferecer mais emprego às mulheres da região. Só em casos específicos, como as do cristais Swarovsky, é que temos contratos especiais, que exigem uma técnica determinada”, explicou Angela.
Angela é consultora de Comércio Exterior da Alpargatas desde janeiro de 2005 e hoje já conseguiu exportar Havaianas para mais de 80 países, com feitos como estar na cesta de presentes que os indicados ao Oscar ganham anualmente, ter vitrines exclusivas em lojas como a Galeries Lafayette, ter customizado as sandálias para marcas famosas, como Mont Blanc, e ter colocado um produto genuinamente brasileiro nos pés de celebridades como Nicole Kidman, Paris Hilton, Sandra Bullock e a família de FHC.
Um dos aspectos que mais têm a ver com o turismo é a “brasilidade” que Angela diz ser um dos chamarizes da havaiana. “A imagem do Brasil era muito ligada ao samba, futebol e praias, e também à pobreza, mas a democratização do País ajudou a melhorar essa imagem e nossa miscigenação, herança cultural e sinergia seguem mundo afora com as Havaianas”, disse ela, que mostrou lojas, anúncios, matérias e vídeos que provam como o Brasil se beneficia dessa explosão das Havaianas. Um momento divertido foi quando mostrou os comerciais ainda com Chico Anísio (não deformam, não têm cheiro e não soltam as tiras) e também a virada, com Malu Mader usando Havaianas. O produto deixou de ser símbolo de pobreza (“a gente até invertia as tiras para ficar diferente”) e hoje é um ícone brasileiro no mundo.
Explosão que deve ocorrer também na China. “Hoje já estou preocupada com os pedidos que temos da China, imagina quando eles resolverem comprar mesmo, em volume”, disse ela, mostrando também uma das tendências mundiais, que é a preparação para atender a esse mercado gigantesco.
Angela foi aplaudidíssima pela palestra e o sucesso das Havaianas e também pelo exemplo de consciência social da empresa. “Comecei a customizar as Havaianas com artesãs da Rocinha, no Rio de Janeiro, e até hoje eles ainda fazem trabalhos conosco; buscamos também concentrar a customização no Nordeste, onde o IDH é mais baixo e assim oferecer mais emprego às mulheres da região. Só em casos específicos, como as do cristais Swarovsky, é que temos contratos especiais, que exigem uma técnica determinada”, explicou Angela.