Interior de Pernambuco mantém carnaval criativo
Interior de Pernambuco mantem carnaval criativo RECIFE - Bezerros virou moda no carnaval de alguns anos para ca. A cidade, a 107 km de Recif
RECIFE - Bezerros virou moda no carnaval de alguns anos para cá. A cidade, a 107 km de Recife, no caminho para Caruaru e logo depois de Gravatá, sempre foi conhecida pelos papangus (ou papa-angus), os mascarados que desfilam há décadas pelas ruazinhas simpáticas da cidade. Agora virou também atração turística e alvo de investimentos de grandes empresas e do governo.
Nem a chuva atrapalhou o domingo em Bezerros, cidade comandada por uma mulher, a prefeita Bete Lima. Todo o centro da cidade vira um grande carnaval à moda antiga, com velhos, crianças e gente de toda idade brincando e se fantasiando, roupas criativas, barraquinhas típicas, muito frevo, mas também espaço para marchinhas de tempos atrás e outros ritmos. Dá para caminhar por horas e sempre ver algo diferente. Os blocos vão passando e pode-se até integrar-se a eles. Depois volta-se e entra-se em outro bloco. São vários ritmos e temas. Tem para todo mundo. É muito melhor ficar pelas ruas do que nos apertados camarotes (até a Prefeitura vira um). Dizem alguns que o carnaval de Bezerros se assemelha ao de Olinda antigamente. Vale a pena. E no caminho, duas paradas também merecem atenção: o centro de artesanato, em Bezerros, e um dos restaurantes de Gravatá, conhecida como o escape dos recifenses por ter clima ameno e fazer até frio no inverno. Ah, vale lembrar do Rei das Coxinhas. A lanchonete virou um império, mas as coxinhas, variadas, continuam um sucesso.
Em tempo: também não faltou autoridade em Bezerros. O governador Eduardo Campos, com aluns secretários, como Silvio Costa Filho, de Turismo, e o ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, prestigiaram a festa.
Em tempo 2: o papangu surgiu entre os escravos que saiam para brincar o carnaval e pediam comida nas casas (era mais fácil comer a papa de angu, por debaixo da máscara). Décadas depois, os maidos querendo brincar carnaval sem que as esposas soubessem, fizeram renascer o hábito. Depois a brincadeira virou familiar e na década de 90 se profissionalizou, com máscaras feitas e papier marché.
Em tempo 3: veja mais sobre Bezerros no blog.panrotas.com.br.
Nem a chuva atrapalhou o domingo em Bezerros, cidade comandada por uma mulher, a prefeita Bete Lima. Todo o centro da cidade vira um grande carnaval à moda antiga, com velhos, crianças e gente de toda idade brincando e se fantasiando, roupas criativas, barraquinhas típicas, muito frevo, mas também espaço para marchinhas de tempos atrás e outros ritmos. Dá para caminhar por horas e sempre ver algo diferente. Os blocos vão passando e pode-se até integrar-se a eles. Depois volta-se e entra-se em outro bloco. São vários ritmos e temas. Tem para todo mundo. É muito melhor ficar pelas ruas do que nos apertados camarotes (até a Prefeitura vira um). Dizem alguns que o carnaval de Bezerros se assemelha ao de Olinda antigamente. Vale a pena. E no caminho, duas paradas também merecem atenção: o centro de artesanato, em Bezerros, e um dos restaurantes de Gravatá, conhecida como o escape dos recifenses por ter clima ameno e fazer até frio no inverno. Ah, vale lembrar do Rei das Coxinhas. A lanchonete virou um império, mas as coxinhas, variadas, continuam um sucesso.
Em tempo: também não faltou autoridade em Bezerros. O governador Eduardo Campos, com aluns secretários, como Silvio Costa Filho, de Turismo, e o ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, prestigiaram a festa.
Em tempo 2: o papangu surgiu entre os escravos que saiam para brincar o carnaval e pediam comida nas casas (era mais fácil comer a papa de angu, por debaixo da máscara). Décadas depois, os maidos querendo brincar carnaval sem que as esposas soubessem, fizeram renascer o hábito. Depois a brincadeira virou familiar e na década de 90 se profissionalizou, com máscaras feitas e papier marché.
Em tempo 3: veja mais sobre Bezerros no blog.panrotas.com.br.
*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite das secretarias de Turismo de Pernambuco e do Recife