O primeiro debate do HRG Forum, que está sendo realizado em São Paulo, tratou das dificuldades para a inserção de multinacionais em países da América Latina. O vice-presidente sênior de Vendas, Marketing e Distribuição da Accor, Emanuel Baudart, afirmou que, pelo bom momento econômico vivido por parte dos países da região, a rede dedicará atenção especial a países como Chile, Peru e Colômbia, além do Brasil.

Ele disse, entretanto, que questões fiscais e de mão de obra qualificada dificultam a inserção da rede em boa parte dos países do continente.

Gilberto Fischer, CEO da IOB, corroborou com Baudart em relação à questão mão de obra e foi crítico também em outros pontos. “Entender como funcionam as leis e os impostos [em países da América Latina] é um desafio. Muita gente pensa que o Brasil é o lugar mais complicado do mundo quando se fala em impostos, mas há outros países mais difíceis. Muitas vezes, se você cometer um erro tributário, a multa pode ser dez vezes a economia que você chegou. Por conta disse é muito importante ter uma boa rede de colaboradores locais”, pontuou.

O painel contou também com a participação de Fernanda Failla, da Whirlpool, e Daisy de Marco, da Alatur